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Polícia

Policial, engenheiro e arquiteto estão entre presos em MS por suspeita de pedofilia

Suspeitos devem permanecer presos
Arquivo -

Policial Civil, engenheiro, arquiteto, empresário, músico  e técnico em eletrônica estão entre os seis presos na operação contra a deflagrada na manhã desta quinta-feira (17), em Mato Grosso do Sul. Profissionais acima de qualquer suspeita, os suspeitos tiveram prisão preventiva decretada e vão responder pelos crimes de posse e compartilhamento de pornografia infantil na cadeia.

Policial, engenheiro e arquiteto estão entre presos em MS por suspeita de pedofilia
Foto: Marcos Ermínio

A ação, que ocorreu também em outros 24 estados, resultou na prisão de um policial civil de 36 anos. Ele é suspeito de compartilhar imagens de pornografia envolvendo crianças e adolescentes. De acordo com a delegada Marília Britto, responsável pela operação no Estado, o servidor vai responder ao crime na Justiça e procedimento administrativo será instaurado na corregedoria da polícia. Foi descartada a hipótese de que as imagens pudessem ser material de investigação.

Em , pintor e dono de uma serigrafia, de 39 anos, foi preso por armazenar e compartilhar conteúdo de pornografia infantil. O mesmo aconteceu com um arquiteto de , de 33 anos, e um técnico de eletrotécnica de Campo Grande, de 27 anos.

Auxiliar de serviços gerais de Naviraí, de 33 anos e um músico da Capital, de 23,  foram presos em flagrante pelo compartilhamento do conteúdo ilegal.

De todos os detidos, somente um desempregado, de 32 anos, foi liberado após pagar fiança de quatro salários mínimos. Ele foi preso no bairro de classe média alta Chácara Cachoeira e, a princípio, não foram encontrados materiais de pedofilia em sua residência.

Policial, engenheiro e arquiteto estão entre presos em MS por suspeita de pedofilia
Delegada Marília Britto, responsável pela operação em MS / Foto: Henrique Kawaminami

A delegada explicou que ele foi detido porque com ele, foram encontradas munições de uso permitido e ele preso por porte de munições. No entanto, ele teve o computador apreendido e continua sob investigação.

Ao todo, foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão, sendo cinco em Campo Grande e três no interior. Como materiais ilegais foram encontrados, as prisões em flagrante devem ser convertidas, posteriormente, em preventivas.

Na operação, foram apreendidos diversos notebook, celulares, HDs externos e câmeras fotográficas. Os materiais serão analisados por equipe da perícia.

Os detidos serão indiciados pelos crimes que podem chegar a 6 anos de prisão.

Primeira fase da operação

Em 2017 durante a primeira fase da operação deflagrada na Capital, um advogado de 64 anos e um vendedor de carros de 27 anos foram presos. Três mandados foram cumpridos na Capital, mas apenas duas prisões foram feitas. A Operação aconteceu em todo o Brasil com o objetivo apreender computadores e dispositivos que continham o armazenamento de imagens e vídeos contendo crianças.

Balanço nacional

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou que mais de 1 milhão de arquivos (entre fotos, vídeos e outros documentos obtidos em ambientes virtuais) com conteúdos relacionados a crimes de abuso sexual de crianças e adolescentes foram analisados antes da deflagração da Operação Luz na Infância 2, ocorrida nesta quinta-feira (17).

Segundo ele, os 579 mandados de busca e apreensão já resultaram em 132 prisões em flagrante. A operação é realizada em 284 cidades, abrangendo o Distrito Federal e mais 24 estados.

O coordenador do Laboratório de Inteligência Cibernética do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Alessandro Barreto, disse que a operação tem como foco encontrar pessoas que tenham grande quantidade de material. “Só uma pessoa na Região Sudeste foi encontrada com mais de 200 mil arquivos desse tipo”, disse Barreto. A pessoa encontrada com o menor número de documentos tinha, sozinha, 150 arquivos.

Segundo Jungmann, essa é a maior ação integrada de polícias judiciárias civis em todo o Brasil.

A Operação Luz na Infância 2 conta com 2,6 mil policiais civis que cumprem mais de 500 mandados de busca e apreensão de arquivos com conteúdos relacionados a crimes de exploração sexual contra crianças e adolescentes.

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