A Justiça Militar de Campo Grande decretou a prisão preventiva de dois dos três policiais militares presos pela Polícia Militar Rodoviária em Sidrolândia e Maracaju na última quarta-feira (12). Os militares, ambos lotados em Campo Grande, foram flagrados com produtos eletrônicos contrabandeados do Paraguai que seriam trazidos para a Capital.
Entramos em contato com o Comando da Polícia Militar que não quis comentar o caso, no entanto, confirmou a decisão da Justiça que manteve os PMS presos. O terceiro envolvido teria sido liberado em audiência de custódia após o pagamento de fiança. “O caso não está mais em nossa competência, agora, tudo está na mãos da Justiça e vamos aguardar para saber o que será definido”, informou o comandante.
Em maio deste ano, policiais militares que foram presos, na Operação Oiketikus acusados de integrarem a ‘Máfia dos Cigarros’. Os mandados tiveram como alvo residências e locais de trabalhos dos investigados, distribuídos nos municípios de Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, Bonito, Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão, Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá.
Todas as cidades fazem parte da chamada ‘rota cigarreira’, que integra rodovias, estradas e cabriteiras usadas para transportar cigarros produzidos no Paraguai e vendidos ilegalmente nas ruas de cidades brasileiras a preços bem menores que os oficiais, por não pagar impostos.
Um mês depois, soldado da Polícia Militar Wueverton Cabral de Azevedo, de 28 anos, foi preso com 10,5 quilos de skunk, também conhecida como supermaconha, em uma abordagem do DOF (Departamento de Operações de Fronteira) por volta do meio-dia desta segunda-feira (4), na MS-164, proximidades do Assentamento Itamarati, em Ponta Porã, a 299 quilômetros de Campo Grande.