Polícia conclui que estudante de medicina causou acidente que feriu 5
Pai do acadêmico havia assumido a culpa
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Pai do acadêmico havia assumido a culpa
A Polícia Civil concluiu investigação complementar do TCO (Termo Circunstanciado de Ocorrência) no qual era investigado o estudante de medicina João Pedro Miranda, responsável pela morte da advogada Carolina Albuquerque, no dia 2 de novembro do ano passado.
Na ação, ele era investigado por provocar acidente em janeiro de 2017 na rotatória da Avenida Tamandaré e Euler de Azevedo, em Campo Grande, e fugir do local sem prestar socorro às vítimas. Dois meses depois, em Boletim de Ocorrência registrado, é o pai do acadêmico que assume a culpa pelo acidente e se apresenta como o condutor da caminhonete que provocou a batida, versão contrariada por testemunhas e palas vítimas.
“Na época o pai dele se apresentou e disse que estava dirigindo o carro. Foi aberto TCO e encaminhado para o Juizado, porém, depois descobrimos que na verdade não era o pai do João Pedro, mas sim ele que conduzia o automóvel, e todas as testemunhas confirmaram isso”, explica a delegada Cristiane Grossi, responsável pelo caso.
Agora, a investigação complementar que concluiu que pai e filho mentiram sobre a autoria do acidente de janeiro, será encaminhada ao juizado, que vai determinar as próximas etapas do caso. A delegada explica ainda que João Pedro e o pai seguem sendo investigados, desta vez em um inquérito policial, por fraude processual, já que tentaram burlar a cena do acidente que vitimou cinco pessoas.
O caso
Testemunhas do acidente na rotatória da Avenida Tamandaré e Euler de Azevedo em janeiro de 2017 disseram à polícia que o estudante de medicina João Pedro Miranda conduzia uma caminhonete que provocou acidente de trânsito que feriu cinco pessoas.
Investigação apontou ainda que antes de fugir, o condutor tentou negociar com as vítimas para que não chamassem a polícia, pedido que não foi levado em consideração diante do desespero dos envolvidos em socorrer os feridos, entre eles uma idosa.
Em depoimento, as testemunhas disseram que o estudante João Pedro era quem conduzia o automóvel, porém, no Boletim de Ocorrência registrado quase dois meses depois, é o pai do acadêmico quem assume a responsabilidade pelo acidente.
João Pedro também é responsável pelo acidente que matou a advogada Carolina Albuquerque em um acidente de trânsito, na última quinta-feira (2), na Avenida Afonso Pena.
“As testemunhas disseram que o tempo todo ele tentou convencer o motorista a não ligar para a polícia, mas o outro condutor não estava preocupado com isso, mas sim em socorrer a mãe e o sobrinho que estavam feridos”, explica a delegada Cristiane Grossi de Araújo da 7º Delegacia de Polícia.
De acordo com a delegada, as vítimas disseram que era João Pedro quem conduzia a caminhonete e que ele estava sozinho e aparentando estar embriagado. Momentos depois da batida, as testemunhas disseram à polícia que um carro ocupado por jovens teria parado no local e levado o estudante da cena do acidente.
em janeiro deste ano disseram à polícia que, antes de fugir, o condutor da caminhonete que provocou a batida tentou negociar com as vítimas para que não chamassem a polícia, pedido que não foi levado em consideração diante do desespero dos envolvidos em socorrer os feridos, entre eles uma idosa.
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