Foco era prevenir pesca predatórias, mas outras ações foram feitas

A PMA (Polícia Militar Ambiental) divulgou, nesta quarta-feira (14), o balanço da ‘Operação Carnaval’, que teve como objetivo prevenir e reduzir a pesca predatória no período de pesque-solte. Durante o andamento das ações, que iniciaram na última sexta-feira (9), 14 pessoas foram autuadas por infrações ambientais e o valor em multas aplicadas passou de R$ 34 mil.

Conforme a PMA, neste ano, foram 14 pessoas autuadas com R$ 36.476 em multas aplicadas, contra 25 autuações e um valor em multas de R$ 72.020. Dos autuados deste ano, sete se devem a pesca predatória. No ano anterior, foram 19 pessoas, sendo que 12 foram presas e as demais sofreram infração administrativa por pescar sem licença ou não declarar o estoque pescado.

Sobre a quantidade de pescados, foram apreendidos 28 kg em 2018 enquanto em 2017 foram registados 302 kg, mas a PMA ressaltou que a pesca estava aberta neste ano. O número das apreensões se devem às pessoas que pescavam sem licença e também quem não declarou o estoque de pescado, o que não configura crime.

Durante a operação, foram apreendidos ainda petrechos proibidos. Foram 45 molinetes que são permitidos quando a pesca está aberta, superando o número dos registrados em anos anteriores. O número foi maior porque em uma operação no Rio Aquidauana, os pescadores abandonaram os petrechos ao avistarem a equipe da PMA, deixando para trás 36 molinetes.PMA aplica R$ 36 mil em multas durante ‘Operação Carnaval’

O efetivo nas cidades que tem tradição de carnaval foi reforçado durante a operação por também terem rios e costume de pesca. Foram 25 unidades que desenvolveram barreiras e ações de combate e a outros crimes ambientais. 
As ações como combate ao desmatamento ilegal foram feitas e quatro pessoas acabaram autuadas. Em outro caso, a autuação aconteceu por transporte ilegal de madeira protegida. Uma mulher também foi autuada por caça de animais ainda com a arma ilegal e, outro caso, foi devido aos maus-tratos a um cachorro.

De acordo com a PMA, os números das operações foram semelhantes, tendo apenas menos autuados do que nos anos anteriores porque a pesca em 2018 estava liberada na modalidade pesque-solte.