A polícia de Mato Grosso do Sul cumpriu dois dos quatro mandados de prisão decretados contra investigados por integrar organização criminosa especializada no tráfico de armas e munições. Os outros suspeitos não foram localizados e agora, são considerados foragidos pela Justiça

As seis ordens de busca e apreensão foram cumpridas e não houve nenhuma prisão em flagrante. As buscas aconteceram em casas e empresas.

De acordo com o delegado João Paulo Sartori, que participou da ação, o curto período de tempo entre o recebimento das ordens de prisão e o dia em que a operação foi deflagrada dificultou na localização dos suspeitos.

“Recebemos os mandados na sexta-feira para cumprir na segunda. Por causa disso, não foi possível fazer uma investigação mais aprofundada. Houve um caso, por exemplo, em que o suspeito havia saído de casa há dois meses depois de brigar com a mulher”, explica.

Os dois presos, um entregador de 46 anos preso em Campo Grande, e um funcionário de circo, de 28 anos, que foi preso em Dourados, serão encaminhados para o Rio de Janeiro, já que a operação foi coordenada pela polícia carioca.

Ao todo,foram expedidos 37 mandados de prisão e de busca e apreensão nas cidades de Campo Grande e Bandeirantes, em Mato Grosso do Sul, e no estado do Rio de Janeiro. O alvo dos policiais é uma quadrilha especializada que atua nos dois estados.

De acordo com a PRF,  investigação identificou e indiciou 20 criminosos, membros de uma organização  criminosa que atua em diversas regiões do País.

Segundo a polícia, o ponto de partida era Mato Grosso do Sul e daqui, o grupo teria enviado nos últimos meses verdadeiro arsenal com milhares de munições e centenas de armas de fogo, que tinham como destino comunidades controladas por milícia que controla o crime na capital fluminense.