Pular para o conteúdo
Polícia

Oito PMs envolvidos na Oiketicus são julgados nesta quinta-feira

Oito denunciados pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado) na Operação Oiketicus começaram a ser julgados nesta quinta-feira (6), no Fórum de Campo Grande. Eles são praças da polícia militar e foram investigados por garantir a livre movimentação da chamada “Máfia do Cigarreiros” em MS. Os acusados que passaram pelo júri nesta […]
Arquivo -

Oito denunciados pelo Gaeco (Grupo de Atuação de Combate ao Crime Organizado) na Operação Oiketicus começaram a ser julgados nesta quinta-feira (6), no Fórum de . Eles são praças da polícia militar e foram investigados por garantir a livre movimentação da chamada “Máfia do Cigarreiros” em MS.

Os acusados que passaram pelo júri nesta quarta-feira são: Elvio Barbosa Romeiro, Jhondnei Aguilera, Valdson Gomes de Pinho, Ivan Edemilson Cabanhe, Lisberto Sebastião de Lima, Erick dos Santos Ossuna, Nazário da Silva e Angelucio Recalde Paniagua.

A Oiketicus começou, inicialmente com um processo e posteriormente foi divido em quatro. Ao longo das investigações, o processo foi desmembrado em mais partes para facilitar a análise de provas.

Os oitos acusados estão sendo julgados anteriormente a outros envolvidos da mesma operação, já que não há nenhuma pendencia em relação as suas investigações que possam resultar em mais adiamentos. Eles responderão pelos crimes de organização criminosa, violação de sigilo funcional e corrupção passiva.

Os próximos julgamentos estão marcados para o dia 10 de dezembro, quando três oficiais serão julgados; No dia 13, quando mais cinco denunciados serão julgados; No dia 17 será a vez de Ricardo Campos de Figueiredo e Aparecido Cristiano Filho e no dia 18, o sargento Ricardo passará por outro julgamento onde responderá por organização criminosa.

Máfia dos cigarreiros

Em abril de 2017, a corregedoria da Polícia Militar denunciou sobre determinada “rede de policiais militares, maioria da fronteira, envolvidos em crime de corrupção e organização criminosa“. A situação foi confirmada pelos promotores que verificaram a associação de militares, de diferentes patentes e regiões do Estado, para facilitar o contrabando.

Segundo investigação, os policiais recebiam dinheiro em troca de facilitação, inclusive ao prestarem informações aos contrabandistas. Em algumas situações, as fiscalizações sequer eram feitas e as cargas de cigarro contrabandeado “passavam batido”.

Operação

megaoperação contou com a participação de cerca 125 policiais militares e nove promotores de Justiça. Os mandados tiveram como alvo residências e locais de trabalhos dos investigados, distribuídos nos municípios de Campo Grande, Dourados, Jardim, Bela Vista, , Naviraí, Maracaju, Três Lagoas, Brasilândia, Mundo Novo, Nova Andradina, Boqueirão, Japorã, Guia Lopes, Ponta Porã e Corumbá.

Todas as cidades fazem parte da chamada ‘rota cigarreira’, que integra rodovias, estradas e cabriteiras usadas para transportar cigarros produzidos no Paraguai e vendidos ilegalmente nas ruas de cidades brasileiras a preços bem menores que os oficiais, por não pagar impostos.

Dentre os policiais militares presos, estão praças e oficiais. Após a realização dos procedimentos de praxe e eventuais lavraturas de autos de prisão em flagrante pela Corregedoria da Polícia Militar, serão encaminhados ao presídio militar de Campo Grande.

Patrimônio duvidoso

O caso mais gritante apontado pelos promotores foi de um cabo da PM lotado no 12º Batalhão de Naviraí que, segundo informações do Gaeco, recebia aproximadamente R$ 3 mil por semana, incompatível com o salário recebido pelos PMs, de R$ 4,4 mil.

O cabo, conforme apurado durante investigação, somava um patrimônio de R$ 7 milhões, valor muito maior que seu salário permitiria juntar. Entretanto, o policial utilizava uma concessionaria de carros como fachada para justifica o dinheiro percebido. Para Gaeco, a garagem servia para lavagem de dinheiro.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Cruzeiro e Corinthians empatam em jogo com menor público do ano

Polícia descobre laboratório sofisticado de droga e apreende 1,3 mil quilos de maconha

catan deputado prefeito ms emendas

Com deputado de MS, parlamentares de 14 estados acionam STF para livrar Bolsonaro de medidas cautelares

Palmeiras vence Fluminense de virada no Maracanã

Notícias mais lidas agora

MS alega na Justiça que chineses receberam incentivos para megaindústria, mas abandonaram área

Tarifaço dos EUA: Nelsinho Trad diz que comitiva não tem prerrogativa para negociar

TAMANDUA ENFRENTA ONÇAS NO PANTANAL

Desfecho impensável: tamanduá se recusa a virar comida e enfrenta 3 onças no Pantanal

‘Precisamos respirar’: Padaria interditada anuncia férias coletiva após ação policial no Taveirópolis

Últimas Notícias

Esportes

Santos perde para o Internacional na Vila e segue na zona de rebaixamento

Com o resultado, o time paulista permanece na 17ª colocação do Brasileirão

Esportes

Flamengo vira aos 39 do segundo tempo contra o Bragantino e encosta no Cruzeiro

O resultado mantém o time rubro-negro firme na vice-liderança, com 33 pontos

Polícia

Choque recupera SUV de luxo que seria vendida por R$ 40 mil no Paraguai

A abordagem ocorreu nas imediações de um atacadista na região do bairro Santo Antônio, em Campo Grande

Cotidiano

MS tem mais de 4,6 mil monitorados por tornozeleira eletrônica

A medida ganhou destaque nacional após o ministro Alexandre de Moraes determinar o uso pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL)