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Polícia

No primeiro semestre do ano, número de roubos a veículos têm queda de 31,7%

Nos seis primeiros meses do ano, caiu em 31,7% o número de roubos a veículos em Campo Grande, segundo dados da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança de MS). Já o número de furtos de veículos registrou queda de 14,9% no primeiro semestre de 2018. A queda não representa uma melhora, pois os números ainda […]
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Nos seis primeiros meses do ano, caiu em 31,7% o número de roubos a veículos em , segundo dados da Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança de MS). Já o número de furtos de veículos registrou queda de 14,9% no primeiro semestre de 2018. A queda não representa uma melhora, pois os números ainda são altos, de acordo com a Polícia Civil.

Conforme os dados divulgados, em 2017 foram 275 veículos roubados em Campo Grande, contra 189 no mesmo período deste ano. Isso representa uma queda de 31,7%. Com relação aos furtos também houve uma queda, já que nos seis primeiros meses do ano foram registrados 1.021 furtos contra 869 neste ano, uma queda de 14,9%.

Mesmo com queda, a delegada titular da Defurv (Delegacia Especializada em Roubos e Furtos de Veículos), Aline Sinott, diz que os números ainda são altos, mas ela atribui a queda a vários fatores.

“Acredito que as pessoas estão tendo mais cuidado, ainda que tenha reduzido é um número alto, porque foram feitas diversas campanhas, e foram efetuadas algumas prisões de quadrilhas de pessoas especialistas em roubos e furtos de veículos”, diz. Ela comenta também que o policiamento ostensivo tem ajudado bastante a conter esse tipo de crime.

Ação dos bandidos

Para a delegada, o fato de sermos vizinhos do Paraguai e ter uma fronteira tão próxima, levam os bandidos a manterem a vítima em cárcere privado até que o veículo passe pela fronteira. “A detenção da vítima é um facilitador para que não seja comunicado o roubo e esse veículo não tenha nenhuma restrição e ele possa transitar livremente nas estradas”.

No primeiro semestre do ano, número de roubos a veículos têm queda de 31,7%

Sobre os veículos que são alvos fáceis dos bandidos, ela acrescenta que os modelos de carros mais populares e as motos “têm facilitador do comércio de peças, o desmanche”. Por esse motivo, esses veículos são mais atrativos para os bandidos que geralmente desmancham para revender as peças.

Por conta desse comércio de desmanche, as motocicletas geralmente são mais difíceis de recuperar em perfeito estado, geralmente quando são encontradas, estão totalmente desmontadas ou faltando algumas peças.

Nova modalidade

Com relação aos roubos tendo motoristas de aplicativos como vítimas, a delegada Aline Sinott diz que não há um aumento e sim uma nova modalidade que os bandidos encontraram para roubar carros.

“É uma nova modalidade que surgiu na verdade, não foi o caso e aumentar o roubo a esse tipo de vítima, nós temos uma nova modalidade, assim como nós temos uma modalidade em se apropriar de carro de locadora, eles locam os veículos para transportar droga, armas, é um veículo legal, tem do falso frete, do Uber, são modalidades. Surgiu uma nova modalidade de subtração de roubo, eles veem oportunidade em tudo que surge, tudo que surge eles dão jeito de ver como vão ganhar dinheiro para se dar bem”.

Orientações

É necessário ter alguns cuidados para evitar esse tipo de crime, a delegada orienta que os motociclistas travem as motos quando deixarem estacionadas, mesmo que seja em frente de casa. “Esse travamento dificulta muito a subtração, deixar em locais mais iluminados, de preferência que tenha câmeras de monitoramento próximas que possam ajudar a polícia a identificar eventual autor”.

Ela orienta ainda a procurar a delegacia para registar o boletim de ocorrência, e a não postar dados pessoais nas redes sociais. “Prejudica o trabalho da Polícia e outros criminosos se utilizam desses dados para conseguir vantagem ilícita que troca informações por dinheiro que configura estelionato e a vítima desesperada em reaver seu bem deposita e acaba perdendo o dinheiro também”.

A delegada Aline comenta que esse tipo de crime vem crescendo bastante. “As pessoas são vítimas da subtração, postam nas redes sociais o furto, a placa da motocicleta ou veículo, aí o criminoso liga dizendo que sabe onde está e pede dinheiro em troca da informação, eles (vítimas) vão lá e depositam e perdem duas vezes, perde o dinheiro e veículo”, finaliza.

 

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