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Polícia

‘Não guardo ódio’, diz mãe de pedreiro morto por agente penitenciário

Ele foi morto por um agente penitenciário em um show 
Arquivo -

Ele foi morto por um em um show 

Durante a primeira audiência na Justiça da morte de Adilson Ferreira dos Santos, de 23 anos, Marlene de Souza Silva, mãe do pedreiro, disse que espera que a justiça seja feita e afirmou que não guarda ódio do assassino do filho, o agente penitenciário federal Joseilton Cardoso, de 33 anos. Adilson foi morto com um tiro no peito após discussão em um show no estacionamento do Shopping Bosque dos Ipês, em , no dia 24 de setembro do ano passado.

“Não quero que ele apodreça na cadeia, quero justiça, que ele pague pelo o que fez. Não guardo ódio dele porque não devemos guardar ódio”, disse.

Marlene lembra que o filho estava em Campo Grande há apenas 8 meses, desde que veio de Santa Catarina para morar com ela. Agora, sem a companhia de Adilson, o que resta são as boas lembranças. “Meu filho era uma benção, uma pessoa tranquila. Quando eu chegava do serviço ele estava fazendo janta. Não esperava passar por isso, é muito triste”, relata.

De acordo com a mãe, Adilson havia comprado o ingresso do show em que foi morto com três meses de antecedência e estava animado com a festa. Para Marlene, a morte do filho foi crueldade. “Ele sendo treinado poderia dar um tiro na perna, mas não tirar a vida do meu filho”, finaliza.

A primeira audiência do caso aconteceu no Fórum de Campo Grande na tarde desta segunda-feira (5). Seis testemunhas de acusação foram ouvidas e a próxima audiÊncia está marcada para o dia 16 de abril.

Relembre o caso

O crime aconteceu após um show no estacionamento do Shopping Bosque do Ipês, no dia 24 de setembro de 2017, quando o agente se envolveu em uma briga por causa da fila do banheiro.'Não guardo ódio', diz mãe de pedreiro morto por agente penitenciário

Em depoimento, o agente disse que estava na fila do banheiro após o fim do show quando houve um desentendimento com Adilson. Os dois teriam entrado em luta momento em que o agente efetuou um disparo que atingiu o tórax da vítima. Foi feita tentativa de reanimação, mas Adilson acabou morrendo no local.

O agente teria ido ao show para comemorar seu aniversário, “Ele chorou muito durante o depoimento e está chocado”, disse o delegado. Salomão ainda afirmou que o agente penitenciário não estaria embriagado e que o disparo segundo o depoimento do autor teria sido um ‘ato de memória muscular’.

 

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