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Polícia

Mesmo após morte de pedreiro, população diz que ajudaria vítima

Após a morte do pedreiro Antônio Marcos Rodrigues de Souza, 34 anos, na manhã desta segunda-feira (7), enquanto tentava ajudar uma jovem de 17 anos que estava sendo assaltada, muitas pessoas que estavam perto do local do crime disseram que, se presenciassem a cena de um roubo, tentariam ajudar a vítima, mesmo colocando a vida […]
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Mesmo após morte de pedreiro, população diz que ajudaria vítima
Foto: Marcos Ermínio

Após a morte do pedreiro Antônio Marcos Rodrigues de Souza, 34 anos, na manhã desta segunda-feira (7), enquanto tentava ajudar uma jovem de 17 anos que estava sendo assaltada, muitas pessoas que estavam perto do local do crime disseram que, se presenciassem a cena de um roubo, tentariam ajudar a vítima, mesmo colocando a vida em risco.

É o caso do segurança Alber Ramires, 37 anos. Ele contou ao Jornal Midiamax que se visse uma pessoa sendo assaltada teria a mesma atitude do pedreiro. “Mesmo correndo risco, iria tentar impedir o crime, é o instinto”, conta. Ele reclama ainda da falta de segurança em uma via tão movimentada como é a Avenida Mato Grosso. “Aqui (região da Feira Central), ficam muitos usuários de drogas, é perigoso”, diz ele que acrescenta ainda que é preciso aumentar o policiamento, “principalmente em horários de pico”.

“Aprendemos que não se deve reagir a assaltos e em casos de sermos testemunhas temos que ligar para a Polícia, mas se eu presenciar alguém sendo assaltado, com certeza ajudaria, é instinto do momento”, diz a cabelereira Romilda Rodrigues de Oliveira, 35 anos.

Mas nem todos pensam da mesma maneira e acreditam que o ato heroico deve ser evitado. “Não tentaria ajudar, ainda mais se visse que o bandido estivesse armado, neste momento é melhor ligar para a Polícia”, afirma Antônio Ferreira, 70 anos, ferroviário aposentado e morador da região.

Medo x Insegurança

Moradores da região e população que passa todos os dias pela Avenida Mato Grosso, próximo à Esplanada Ferroviária, reclamam da falta de segurança no local e aumento dos usuários de drogas naquela região. “É preciso reforçar a segurança”, pede Alber Ramires.

Passando todos os dias pelo local para ir trabalhar, Marlene Dias, 48 anos, diz presenciar uma dupla de usuários que sempre ficam no mesmo local onde a vítima foi morta. Ele contou que já pela manhã é possível ver usuários naquela região. “A gente fica com medo, eu mesma já seguro a bolsa e aperto o passo para passar por aqui”.

“Sinceramente, a segurança está péssima, precisamos de mais segurança nesta região. Me sinto com medo de passar por aqui, ainda mais quando estou sozinha”, afirma Romilda. Ele diz ainda que é frequente usuários de drogas se aglomerarem no galpão da Esplanada e nos quiosques abandonados da Orla Ferroviária.

Quem também reclama dos quiosques da Orla Ferroviária é seo Antônio, morador antigo da região, o aposentado reclama que “Desde as 5h da manhã já está cheio de usuários de droga. Tinha que tirar a Orla Ferroviária daqui e reforçar o policiamento”.

O pedreiro José Lourenço, 57 anos, mora desde a década de 70 na região, ele reclama que desde que abriu a Orla Ferroviária os problemas começaram, já que antes, segundo ele o local era tranquilo. “Virou uma bagunça. A noite ninguém dorme, usuários de droga fumando, moradores de rua que saem da antiga rodoviária e vem para cá. Aqui virou um inferno”.

Recomendações da Polícia

Conforme orientação da Polícia Militar, em momentos como este que vitimou Antônio Marcos Rodrigues de Souza, o melhor a fazer é ligar para a Polícia e não intervir. “Orientamos a nunca reagir, ligar para o 190 e se abrigar até que a Polícia chegue ao local, ainda mais na região Central em que sempre há uma viatura passando”, diz Sargento Diart do 1° Batalhão da PM.

O delegado da 1º Delegacia de Polícia Civil Camilo Kettenhuber também não recomenda que se reaja a assaltos ou tentem ajudar as vítimas. “Não recomendo pessoas que não possuam treinamento a reagir, elas devem ligar para o 190 e aguardar a chegada da Polícia”, finaliza.

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