Justiça devolve camionete a mãe de empresário morto por PRF no trânsito
A Justiça determinou a devolução da camionete à mãe do empresário Adriano Correa Nascimento, morto a tiros no trânsito, no dia 31 de dezembro de 2016, pelo policial rodoviário federal, Ricardo Moon. A família tentou reaver o carro por duas vezes na Justiça, mas teve os pedidos anteriores negados. No dia 26 de outubro, o […]
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A Justiça determinou a devolução da camionete à mãe do empresário Adriano Correa Nascimento, morto a tiros no trânsito, no dia 31 de dezembro de 2016, pelo policial rodoviário federal, Ricardo Moon. A família tentou reaver o carro por duas vezes na Justiça, mas teve os pedidos anteriores negados.
No dia 26 de outubro, o juiz Carlos Alberto Garcete de Almeida determinou a devolução da camionete à família já que não haveria mais razão para a manutenção do veículo aprendido, causando perecimento do bem. Por duas vezes a mãe do empresário teve pedido de restituição da Hilux negado porque, segundo a Justiça, a caminhonete é objeto do crime e ainda passaria por perícias.
Em outubro deste ano depois de oito meses suspensos, o processo voltou a tramitar na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Campo Grande, e com isso, o julgamento do policial deve ser marcado em breve.
Relembre o caso
O crime ocorreu no dia 31 de dezembro de 2016, por volta das 5h40, na Avenida Ernesto Geisel, esquina com a Rua 26 de Agosto, o acusado matou a tiros o empresário Adriano Correia do Nascimento e fez disparos contra outras duas pessoas, que estavam na caminhonete da vítima.
Ricardo Moon se deslocava para seu trabalho no município de Corumbá conduzindo o veículo Mitsubishi Pajero TR4, enquanto a vítima Adriano dirigia a camionete Toyota Hilux, acompanhada de um adolescente de 17 anos, no banco traseiro, e o padrasto do rapaz, ao lado do motorista.
Adriano fez uma conversão a direita e não teria percebido a proximidade com o veículo do policial quase provocando um acidente. Ricardo abordou as vítimas, descendo de seu veículo já na posse de sua arma de fogo, dizendo que era policial e chamou reforço.
As vítimas chegaram a descer do carro e solicitaram que o acusado mostrasse sua identificação visto que, pela vestimenta que trajava, não era possível saber se ele era Policial Rodoviário Federal. Diante da recusa do acusado, eles retornaram ao carro e Adriano ligou a camionete iniciando manobra para desviar do veículo do acusado que estava impedindo sua passagem.
Quando iniciou o deslocamento, o policial efetuou disparos na direção deles, sendo que após os disparos o veículo das vítimas prosseguiu por alguns metros e chocou-se num poste de iluminação. Após o choque, o passageiro da frente saltou do carro e fraturou membros de seu corpo. O adolescente foi atingido por disparos, mas foi socorrido. Já Adriano foi atingido em regiões vitais e morreu no local.
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