A espera da polícia, corpo apodrece em fazenda de MS há seis dias
O corpo de Geraldo Maciel Ferreira, de 60 anos, morto há 6 dias, continua em meio ao pasto da fazenda São Gabriel, na região pantaneira. Ele foi morto no último dia 11 e de acordo com o site Edição MS até o início da tarde desta sexta-feira (17) as autoridades policiais de Coxim e Corumbá […]
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O corpo de Geraldo Maciel Ferreira, de 60 anos, morto há 6 dias, continua em meio ao pasto da fazenda São Gabriel, na região pantaneira. Ele foi morto no último dia 11 e de acordo com o site Edição MS até o início da tarde desta sexta-feira (17) as autoridades policiais de Coxim e Corumbá não tinham decidido quem iria ao local fazer a perícia e os procedimentos para iniciar a investigação.
A fazenda onde o idoso foi encontrado morto fica no município de Corumbá, porém está mais perto de Coxim. Nenhuma das delegacias dessas cidades tem estrutura para chegar até o local, que depende de aeronave.
O proprietário da fazenda, de 43 anos, não tem avião e nem como custear o deslocamento da Polícia Civil, assim como da perícia, até a propriedade que fica a 170 quilômetros de Coxim.
Enquanto isso, a família da vítima, que vive no município de Caracol, vive um drama à espera ter o corpo liberado para fazer a cerimônia de velório e enterro.
O advogado do proprietário da fazenda, Diego Francisco, disse ao site Edição MS que seu cliente informou sobre o ocorrido à delegacia de Corumbá.
O proprietário conta que no dia seguinte foi ver o corpo e avistou um avião descendo na fazenda, mas, como estava longe, ele não teve como chegar rápido perto da aeronave, que decolou antes que isso acontecesse.
Preocupado com a situação, o fazendeiro procurou a delegacia de Coxim e registrou um boletim de preservação de direito, na terça-feira (14). Três dias se passaram, desde a última comunicação à polícia, e o corpo continua caído no pasto. A previsão é que a família da vítima chegue ainda nesta sexta-feira (17) em Coxim.
O crime
De acordo com o capataz da fazenda, o idoso passava pelo local e pediu para dormir. No dia seguinte quis matar uma vaca e foi alertado pelo capataz, de 71 anos, que ele não poderia fazer aquilo, pois não tinha permissão.
Foi quando Geraldo teria sacado uma arma e disparado contra o capataz, acertando seu braço, na altura do ombro. Os dois entraram em luta corporal e o capataz conseguiu tomar a arma, mas, a vítima sacou um segundo revólver. Foi quando o capataz disparou contra ele e o matou.
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