Por causa da falta de tecnologia do Instituto de Criminalística de Campo Grande não será possível fazer a simulação computadoriza em 3D pedida pelo juiz, em setembro deste ano durante a audiência sobre o caso do agente penitenciário federal, Joseilton Cardoso, que matou a tiros pedreiro, Adílson Ferreira dos Santos, de 23 anos, em um show, no dia 24 de setembro de 2017.
Em resposta ao pedido feito, o Instituto de Criminalística argumentou que eles não possuem software com a tecnologia para a simulação em 3D. O pedido havia sido feito para mostrar a trajetória da bala disparada pela aram do agente no dia do crime. Joseilton alega legítima defesa.
No dia 24 de setembro foi realizada uma audiência, e nela o agente continuou alegando legítima defesa. “Ele estava muito violento, nunca apanhei tanto na minha vida. Quando saquei a arma, não tinha intenção de atirar, queria que ele visse a arma e parasse de me bater, mas ele não parou. Não houve nenhuma lesão nele a não ser o tiro que eu dei. Por isso não foi uma briga, foi uma surra”, falou o agente.
A briga que acabou na morte do pedreiro teria começado no banheiro instalado no estacionamento do shopping, onde era feito o show. No dia do crime em depoimento, o agente disse que estava na fila do banheiro após o fim do show quando houve um desentendimento com Adilson.
Os dois teriam entrado em luta momento em que o agente efetuou um disparo que atingiu o tórax da vítima. Foi feita tentativa de reanimação, mas Adilson acabou morrendo no local. O agente teria ido ao show para comemorar seu aniversário.