Continua sem solução o assassinato do policial civil, Aquiles Chiquin Júnior, executado com mais de 26 tiros de fuzil no dia 14 de junho de 2015, enquanto treinava em uma academia de Paranhos. Na época, o delegado responsável pelo caso informou que os suspeitos haviam sido identificados e mandados de prisão expedidos, mas até agora, dois anos após o crime, nenhuma pessoa foi presa.

O atual delegado do município, que assumiu o caso depois da execução, confirmou que nenhum dos autores foi preso e não há informações de quem teria sido o mandante do crime. O inquérito de homicídio qualificado foi encerrado sem solução.

Investigações apontaram na época que o grupo de pistoleiros que matou Aquiles era composto por brasileiros e paraguaios. Chacina que aconteceu na cidade em outubro de 2015 teria ligação com a morte do policial civil.

O crime

O policial civil Aquiles Júnior foi executado com uma saraivada de tiros de fuzil calibre 5.56. Foram mais de 26 disparos e ele teve parte do corpo dilacerado por volta das 19 horas desta terça-feira (14). O crime aconteceu em uma academia de musculação, na Avenida Marechal Deodoro, no centro de Paranhos.

De acordo com testemunhas, seriam três autores que chegaram em um Volkswagem Gol vermelho e um deles, com o fuzil, disparou uma rajada. Outras quatro pessoas foram atingidas e estão hospitalizadas.

O delegado Roberto Duarte Farias, lotado em Coronel Sapucaia e Fabrício Dias dos Santos de Sete Quedas foram para Paranhos. Demais policiais e outros agentes de cidades próximas foram para a cidade. Após o crime os autores teriam fugido em sentido ao Paraguai. Aquiles que é de Paranhos entrou na Polícia Civil em 2014.