Em depoimento, vigilantes não confirmam versão de estupro em igreja

Vítima também prestou depoimento e foi levada para atendimento

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Vítima também prestou depoimento e foi levada para atendimento

Vigias que trabalham em um ponto fixo em frente à igreja, onde uma mulher de 34 anos teria sido estuprada prestaram depoimento nesta quinta-feira (11), na delegacia da cidade de Sidrolândia, a 73 quilômetros de Campo Grande, e não confirmaram a versão apresentada da vítima sobre a sessão de tortura.

Durante o depoimento ao delegado que está cuidando do caso Claudio Zotto, da 1º Delegacia de Polícia Civil de Campo Grande, os vigias que fazem a segurança no local negaram a versão da mulher. Um deles contou que por volta das 2 horas da madrugada de quinta (11), ele encontrou a vítima em frente à sua casa, já que ela mora próximo a igreja, pedindo ajuda a ele para pular o muro por que teria sido colocada para fora pelo marido.

Em resposta ao pedido da mulher, o vigia teria dito que este não era o trabalho dele. Ainda de acordo com o ele em nenhum momento teria mencionado o estupro, mas aparentava estar nervosa.

Já por volta das 4 horas da madrugada, em rondas novamente, o vigia viu novamente a mulher em frente à residência de roupão e parecendo fazer uma ligação de um orelhão. Em depoimento, os vigias disseram não ter ouvido pedidos de socorro de ninguém vindo da igreja.

A polícia não encontrou sinais de arrombamento no portão da igreja e nem sinal de que alguém tenha pulado o muro de dois metros. Ainda de acordo com o site Região News, um integrante da igreja afirmou não ter sinais de que alguém teria estado no local.

A vítima também prestou depoimento, passou por exames de corpo de delito e foi encaminhada a uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) para ser medicada.

Tentamos entra em contato com o delegado que cuida do caso, mas obtivemos resposta.

O estupro

Uma mulher de 34 anos foi agredida e estuprada durante seis horas por dois homens, nesta quinta (11). A ‘sessão de tortura’ aconteceu no saguão de uma igreja.

A vítima havia saído de casa para comprar cigarro em um posto de combustíveis que fica próximo ao local onde mora, no caminho, ela foi abordada pelo trio que a levou para o pátio de uma igreja na região.

Além de ser xingada, a vítima foi agredida com socos e chutes e foi violentada por dois dos agressores. Mesmo gritando por socorro a mulher ficou em poder dos criminosos durante seis horas, até conseguiu fugir por volta das 4 horas da madrugada.

A vítima disse à polícia que um dos estupradores tem entre 1,60m e 1,70m de altura, é branco, gordo e vestia uma camiseta amarela e bermuda. Os outros dois ela contou que só conseguiu se lembrar que são magros e morenos.

 

 

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