O brasileiro Jorge Lima dos Santos foi condenado pela Justiça Paraguaia a 35 anos de prisão pelo assassinato do narcotraficante, também brasileiro, . A segunda fase do julgamento ocorreu nesta sexta-feira (07) em Assunción.

Segundo informações do site ABC Collor, a acusação provou que o réu possuía conhecimentos técnicos suficientes para manusear o rifle metralhadora calibre 50 que foi utilizado para assassinar Rafaat.

Lima fez parte das forças da Polícia Militar do Rio de Janeiro e foi apontado como integrante do crime organizado que dominava a região entre Pedro Juan Caballero e (MS).

Prisão

Sérgio Lima dos Santos foi ferido a tiros pelos guarda-costas de Rafaat enquanto manusear a metralhadora antiaéreo calibre 50, usada para perfurar a blindagem do Hummer  do empresário e teria sido deixado pelos dois comparsas em uma clinica da cidade de Pedro Juan Caballero, onde foi preso.

O suspeito depois foi transferido para um hospital da cidade de Fernando de La Mora, a 9 km de Assunção, onde ficou internado sob escolta de policiais paraguaios e depois foi levado para a prisão.

Execução Rafaat

Jorge Rafaat Toumani foi executado com mais de 16 tiros e teve morte instantânea na noite doa dia 15 de junho de 2016, em Pedro Juan Caballero, na fronteira. Os autores do assassinato do narcotraficante usaram armas de grosso calibre para o crime, fuzis AK 47, Mag antiaérea e metralhadoras. Os suspeitos estariam em três veículos.Brasileiro que matou narcotraficante Rafaat é condenado a 35 anos de prisão no Paraguai

As armas furaram a blindagem do Jipe Hummer ocupado por Rafaat. Várias outras pessoas teriam ficado feridas, dentre elas um policial identificado como Jorge Espindola. Um dos seguranças de Rafaat morreu durante o tiroteio, que durou mais de 20 minutos.