Pular para o conteúdo
Polícia

Áudios sobre ordem para matar policiais de MS voltam a circular após execução

Sindicato pede fechamento da fronteira
Arquivo -

Sindicato pede fechamento da fronteira

Circularam em grupos de conversas fechadas e redes sociais áudios que tentam ligar a execução execução do policial civil Wescley Vasconcelos, morto a tiros de fuzil nesta terça-feira (6), em , a 346 quilômetros de , com suposto ‘salve geral’ de facções ordenando o assassinato de um policial por cidade.

Ninguém confirma a autenticidade das informações, mas de qualquer forma, os servidores da segurança pública vivem momentos apreensivos em Mato Grosso do Sul.

Informações repassadas são de que uma ordem teria partido de integrantes do PCC (Primeiro Comando da Capital) do estado de Goiás. Nas unidades policiais, com confirmação ou não, todos estão em alerta. Recomendações informais para os colegas evitarem rotinas e locais expostos são comuns.

Nos municípios da região de fronteira com o Paraguai, a situação é ainda mais tensa. “A gente deixa o local de trabalho, e os amigos ficam esperando você confirmar que chegou bem ao destino. É um clima terrível, esse de estar na mira”, lamenta um investigador de polícia lotado em cidade do interior onde nem delegado há.

Os policiais, civis e militares, confirmam que mesmo sem a verificação da autenticidade dos áudios, todos já teriam recebido em grupos de WhatsApp os supostos avisos que teriam partido do estado vizinho assim que os policiais de lá souberam da execução em Ponta Porã. Na Secretaria de Segurança Pública de Goiás, a assessoria pediu tempo para verificar o que há de concreto.

​Já em Mato Grosso do Sul, a Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública) é taxativa e nega até ter informações sobre os supostos áudios que circulam desde ontem entre quase todos os servidores da pasta.

“Não dá para não acreditar e acreditar”, diz um policial militar que passa a maior parte do expediente exposto, na viatura, em rondas. Mesmo que as informações dos supostos áudios sejam falsas, os profissionais cobram posicionamento das autoridades em MS com relação à violência na região de fronteira com o Paraguai, onde todos admitem que há ‘guerra’ por espaço entre criminosos.

 

O Sinpol (Sindicato dos Policiais de Mato Grosso do Sul) cobrou o fechamento da fronteira pelo governo do Estado, após a execução de Wescley. O assassinato foi estopim para situação que já estava tensa após os efeitos da intervenção militar no Rio de Janeiro para MS, apontado como ‘corredor’ por onde entra boa parte das drogas e armas ilegais no Brasil.

Giancarlo Correa Miranda, presidente do sindicato, afirmou ao Jornal Midiamax que o combate ao tráfico de drogas e armas não é responsabilidade dos policiais civis e sim da União, “Mais uma morte de um colega. Exigimos do governo do Estado que a fronteira seja fechada”, falou Giancarlo.

Ele ainda disse que o que falta é comando do Governo, “ eles (governo) têm condição de fechar a fronteira”, finalizou. Vários policiais civis participam do velório de Wescley Vasconcelos que acontece nesta quarta (7) em Ponta Porã.

Áudios

Nos áudios são passadas mensagens de alerta geral para todos os policias do Estado após a interceptação da conversa de um ladrão do estado de Goiás pelos policiais da ordem de execução.

“ Atenção redobrada, ordem partiu do PCC. Parece que é para fazer um policial não interessa se é policial militar ou policial civil de cada cidade do Estado”.

“Estou repassando nos grupos, foi interceptado um ladrão lá de Goiás do PCC em conversas falou que era para matar um policial de cada cidade do Estado. Era para acontecer tudo junto ou do dia 1º a 10 de março”

“Assim que a polícia civil soube da execução hoje (terça) em Ponta Porã de um policial civil redobraram a segurança. Redobraram em caráter geral”.

A execução

Wescley estava em um carro Fiat Siena da Polícia Civil, junto com uma estagiária da delegacia, momento em que ambos foram abordados por dois homens que estavam em um veículo Honda Civic. Wescley estava próximo de casa, na Rua Campo Grande esquina com a rua Tuiuti na Vila Reno.

O Honda Civic ficou ao lado do carro do policial, momento em que os autores desceram e executaram o policial com tiros de fuzil AK 47 e 7.62. Segundo o Sinpol, a jovem também ficou ferida mas não corre risco de morte.

Moradores próximos disseram ao site Ponta Porã Informa que, após os disparos, os autores entraram no veículo e fugiram em direção ao bairro Residencial. A Perícia junto dos delegados fizeram os primeiros levantamentos no local.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Governo de MS realiza audiência pública para aprimorar distribuição de gás canalizado

Iraque: incêndio em shopping inaugurado há uma semana deixa ao menos 61 mortos

Moreninhas recebe serviços gratuitos de cidadania e feirão de empregos neste sábado

Gol de Neymar reduz risco de queda do Santos, empate complica São Paulo; veja probabilidades

Notícias mais lidas agora

JBS terá que participar de conciliação com moradores por fedor no Nova Campo Grande

Conselheiro afastado do TCE-MS, Iran pode ter bens penhorados por dívida de IPTU

relatoria tereza nelsinho

Nelsinho e Tereza confirmam ida aos EUA para pedir novo prazo do tarifaço de Trump

maquinario

Empreiteiro denuncia golpe após compra de R$ 430 mil e não receber maquinário em Campo Grande

Últimas Notícias

Transparência

Com 88 sigilos, MPMS gastou mais de R$369 mil em diárias durante junho

Mais de 18% dos gastos foram destinados a viagens para fora de MS

Polícia

Adolescente de 16 anos é assassinado a tiros por dupla encapuzada em MS

Adolescete chegou a ser socorrido, mas morreu no hospital

Cotidiano

‘Cenário preocupante’: ONG alerta para risco de incêndios no Pantanal nos próximos meses

Combinação de estresse hídrico, baixa umidade e altas temperaturas aumenta probabilidade de incêndios

Le Blog Maria Antonia

Sydney Sweeney é cotada para ser a nova Bond Girl em 007 de Denis Villeneuve

Sydney Sweeney está cotada para viver a próxima Bond girl na nova fase da franquia 007.