Luiz Alves Martins Filho, o Nando, já está no IPCG (Instituto Penal de ). Ele foi transferido no dia 13 de julho após um pedido feito no dia 29 de junho durante seu julgamento realizado através de videoconferência, já que ele estava preso na PED (Presídio Estadual de Dourados).

Nando está preso desde o dia 10 de novembro de 2016 depois de ser acusado de assassinar 16 pessoas, que foram enterradas de cabeça para baixo, em um cemitério clandestino, no Danúbio Azul, na Capital.

No dia de seu julgamento, no dia 29 de junho, Luiz Alves chegou a negar que tenha cometido os crimes afirmando ser o mandante Jeová Ferreira Lima de 57 anos, o Vasco. Ele teria sido incriminado por manter um relacionamento com Vasco, e por saber de tudo. Ainda durante o depoimento, Nando contou que mantinha relações sexuais com Jean e Vagner.

O julgamento de Nando aconteceu 1 ano e 8 meses depois sua prisão e acusação de assassinatos. Ele foi preso dois meses após o início das investigações feita pela polícia sobre a morte de ‘Leleco', Leandro Aparecido Nunes Ferreira, de 28 anos. Leleco foi morto a tiros no dia 2 de setembro, por dois rapazes em uma motocicleta. Durante as investigações do homicídio, a polícia concluiu que a vítima tinha envolvimento com o grupo responsável por um esquema de exploração sexual e tráfico há aproximadamente 3 anos.

Mortes no Danúbio Azul

Café', que não teve o nome divulgado, foi morto por Jean, Michel e Nando e localizado em uma das primeiras escavações. Ele devia dois fretes no valor de R$ 170 para Nando.

‘Alemão', morto há 4 anos por Jean, Nando e uma terceira pessoa ainda não identificada e também já foi encontrado. Ele vendeu para um integrante do grupo criminoso uma TV e usou o dinheiro para comprar drogas. Ao descobrirem que o aparelho era furtado, os criminosos mataram o rapaz.

Bruno Santos da Silva, o ‘Bruninho', foi assassinado em 2013 por Nando e localizado pela polícia na semana passada. Em 2009 ele teria agredido um sobrinho de Nando, que o estrangulou por vingança.

Ana Cláudia Marques, de 37 anos, era mãe de 6 filhos e foi assassinada em setembro de 2015 por dívidas de drogas com o grupo. Ela foi localizada no dia 23 de novembro de 2016 e enterrada no último dia 19 de agosto de 2017.

Flávio Soares Correa, morto em abril de 2015, com 25 anos. Foi assassinado por Jean e Nando porque praticava furtos no bairro e era considerado ‘afeminado demais' pelos criminosos.

No dia 24 de novembro foram encontrados, Jhennifer Luana Lopes, a Larissa, morta em março de 2016, aos 16 anos, por Nando e Michel porque praticava furtos e Lessandro Valdonado de Souza, de 13 anos, que foi assassinado porque flagrou uma traição da cunhada Talita.

Outra vítima encontrada foi identificada como Aline Farias Silva, de 22 anos. Ela foi morta por furtas objetos no bairro para comprar drogas. A família só conseguiu realizar o enterro um ano e seis meses após a morte. O sepultamento ocorreu no dia 29 de julho de 2017.