Leandro da Silva Martins, de 23 anos, passa por julgamento nesta quinta-feira (3), em , pelo assassinado da travesti Penélope, que aconteceu novembro de 2015. O outro acusado pelo crime, Wesley Rocha Reis Bento, não compareceu depois de ter um mandado de prisão expedido contra ele e é considerado foragido.

Em depoimento, Leandro disse que apenas teria dado uma gravata em Penélope que foi esfaqueada por Wesley com uma faca de açougueiro. Segundo ele, os dois tinham relacionamento com outras travestis com quem dividiam o aluguel de uma residência.

As namoradas dos acusados reclamavam que Penélope queria cobrar pelo ponto onde elas trabalhavam, sendo que no dia do crime as mulheres ligaram para os rapazes que foram até o local, no Bairro Universitário, na Rua Ucy Nagamine.

Já no ponto, Wesley teria começado uma discussão com Penélope que carregava entre os seios uma faca serrilhada. Momento em que Leandro teria passado por trás da travesti e aplicado uma ‘gravata'.

Em seguida, Wesley passou a desferir golpes com uma faca de açougueiro contra a travesti. Ela foi golpeada por 15 vezes, no tórax, costas, perna e nuca. Os dois fugiram do local, sendo que Leandro foi para casa e Wesley teria queimado as roupas que ficaram sujas de sangue.

Os dois respondem por homicídio triplamente qualificado.