Acusado de morte de motociclista diz que matou para não morrer

“Foi Deus” respondeu o réu Caio de Paula Mendonça dos Santos ou Juiz ao ser questionado, durante seu julgamento na manhã desta sexta-feira (24), de que maneira conseguiu atingir 5 tiros de pistola no motociclista  Deidid Silva Josende, de 23 anos, durante uma perseguição em 24 de abril de 2016, onde a vítima foi executada. […]

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“Foi Deus” respondeu o réu Caio de Paula Mendonça dos Santos ou Juiz ao ser questionado, durante seu julgamento na manhã desta sexta-feira (24), de que maneira conseguiu atingir 5 tiros de pistola no motociclista  Deidid Silva Josende, de 23 anos, durante uma perseguição em 24 de abril de 2016, onde a vítima foi executada.

Durante depoimento Caio disse que matou para não ser morto. Ele explicou que 7 meses antes do crime começou a ser ameaçado pela vítima que tinha ciúmes de sua ex-namorada, com quem Caio tinha uma amizade.

Ele confessou que atirou em Deivid, mas não se lembrava quantos tiros tinha dado. A pistola usada no crime foi comprada para se defender, segundo o réu.

“Sete meses antes do crime estávamos com alguns amigos em um condomínio fechado e essa ex-namorada do Deivid também estava lá. Ele ficou com ciúmes porque tinha um outro ex-namorado da menina lá também. Deivid discutiu e acabou batendo na menina e fui eu que separei a briga. Depois disso ele começou a me ameaçar”, contou o réu durante o depoimento.

Caio disse que não registrou nenhum boletim de ocorrência contra Deivid porque ele sabia onde caio morava e trabalhava e tinha medo. A defesa do réu alega legítima defesa.

Deidid Silva Josende foi executado com 5 tiros, no rosto, pescoço, pélvis e costas, durante uma perseguição pela Rua Crispim Moura, no Bairro Moreninhas. Ele pilotava uma moto CBR 1000RR. O jovem morreu no local.

 

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