2ª vez: Absolvido por morte de PM em 2014 é preso por receptação em Campo Grande

Alexandre Barreto de Castro, 23 anos, o “Alexandrinho”, que foi absolvido da acusação de homicídio do policial militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva voltou a ser preso por receptação, neste sábado (18), em Campo Grande. Há um ano, no dia 2 de agosto de 2017, ele também foi preso pelo crime de receptação. […]

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Alexandre Barreto de Castro, 23 anos, o “Alexandrinho”, que foi absolvido da acusação de homicídio do policial militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva voltou a ser preso por receptação, neste sábado (18), em Campo Grande.

Há um ano, no dia 2 de agosto de 2017, ele também foi preso pelo crime de receptação. Na época, ele também estava com um celular roubado. Alexandrinho teve fiança arbitrada, mas, como não pagou, ficou preso até a audiência de custódia quando teve a liberdade concedida.

Neste sábado (18), conforme o registro da ocorrência, a Polícia Militar fazia rondas pelo Jardim Aero Rancho quando Alexandre foi visto empinando e fazendo zigue-zague com a motocicleta que pilotava. Os militares abordaram o rapaz e foi feita a averiguação. Com ele foi encontrado um celular com queixa de roubo.

O rapaz disse aos policiais que comprou o aparelho celular por R$ 800, por meio de um anúncio na OLX. Conforme a ocorrência, ao ser informado que seria levado à Delegacia de Polícia Civil, ele não colaborou.

Tomou uma postura mais negativa, vindo a não colaborar mais com o que lhe era determinado e por vezes ficando alterado. Para evitar fuga e garantir a integridade física do autor bem como da equipe policial fez-se necessário o uso de algemas metálicas”, informa o boletim de ocorrência.

Absolvição na morte de PM

O policial militar Rony Maickon Varoni de Moura da Silva, foi executado no dia 3 de junho de 2014 – enquanto dirigia uma Saveiro na BR-262, no Bairro Indubrasil, região oeste de Campo Grande. Ele estava com outro militar no carro e transportavam um malote com R$ 20 mil.

O julgamento dos envolvidos no assassinato ocorreu em 2015. Rafael Fernandes de Quadros e Alexandre Barreto de Castro foram absolvidos do crime. Já Kelvin Willian Santarosa da Silva, 26 anos, foi condenado pelo assassinato há 26 anos e oito meses por latrocínio.

Durante as investigações, a polícia recebeu uma denúncia de que os suspeitos estariam no Jardim Aero Rancho, região sul de Campo Grande. Ao chegar ao local, foi recebida com tiros. Houve um conflito e um adolescente de 17 anos foi morto. Alexandre, que estava no local, foi ferido com tiros e passou dois meses internado na Santa Casa de Campo Grande.