VÍDEO: presas negam motim e falam em 4 feridas após pente-fino em presídio
No dia da vistoria, seis detentas foram levadas à delegacia
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No dia da vistoria, seis detentas foram levadas à delegacia
Em um vídeo gravado dentro do Estabelecimento Penal Irmã Irma Zorzi, em Campo Grande, presas negam motim durante pente-fino no prédio, no último dia 3 de maio, e falam em quatro internas feridas após ação de agentes penitenciários e militares do Batalhão de Choque. No dia da vistoria, seis detentas foram levadas à delegacia, por desobediência e tentativa de iniciar um motim, informou a polícia.
Conforme a polícia, a vistoria ocorreu normalmente no período da manhã, mas após a ação, internas teriam aberto as trancas da cela e tomado o corredor, incitando outras presas a começarem um motim.
De acordo com o registro feito em boletim de ocorrência, as presas depredaram as instalações do presídio. Os policiais do Choque foram solicitados pelos agentes e foram até o corredor, onde estavam várias internas.
Ainda segundo a polícia, além de usar pedras, as presas teriam agredido policiais com pedaço de ferro, que chegou a ser apreendido na ação.
Celular ficou após motim
A versão rebatida por internas, que, com um celular, gravaram um vídeo de dentro de um dos alojamentos e afirmam que quatro internas ficaram feridas. Nas imagens é possível ver uma das presas sangrando e poças de um líquido vermelho pela cela, que aparentemente seria sangue.
Os militares usaram bala de borracha para conter as mulheres, que foram realocadas nas celas. As que teriam iniciado o motim acabaram levadas para a 2ª Delegacia de Polícia Civil.
O Jornal Midiamax indagou a Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciária) sobre as alegações das internas, que reiteirou o início de motim e a necessidade de apoio dos militares. Ressalta ainda que os procedimentos foram tomados para impedir que o tumulto tomasse uma proporção maior, pondo em risco a integridade física de outras internas.
A Agepen admite que quatro detentas ficaram feridas, mas pontua que as mesmas lideravam o tumulto e avançaram sobre os policiais do Batalhão de Choque. Os policiais utilizaram munição de impacto controlado (balas de borracha) para contê-las, conforme protocolo de trabalho deles. As internas ficaram feridas, sem gravidade, e foram encaminhadas para os atendimentos em unidade básica de saúde; elas também passaram por exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IMOL) e voltaram para o presídio, necessitando apenas de curativos. A Agepen nega a informação de as presas foram hospitalizadas.
Quanto ao uso de celular após a vistoria, informa que nem todas as celas foram vistoriadas no dia, apenas a metade. Mas que vistorias pontuais, além dessas operações pente-fino, são realizadas regularmente em busca de materiais proibidos.
Ainda de acordo com nota divulgadas, a Agepen afirma que está apurando as circunstâncias do fato, mas destaca que a indisciplina não pode ser tolerada de forma alguma no meio prisional e que, por vezes, é necessário o uso proporcional da força para conter comportamentos que se voltem contra a ordem e a segurança.
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