Câmeras flagraram grupo destruindo até veículos antigos de coleção

Os pais dos adolescentes envolvidos na depredação de lojas e carros na madrugada de quinta-feira (6), na Avenida Calógeras, em , podem ser responsabilizados pelos danos causados.

De acordo com informações, os adolescentes, um grupo de pelo menos seis, entre eles uma menina, com idades entre 14 e 16 anos, serão responsabilizados por ato infracional enquadrados no artigo 163, do código penal, que em seu caput diz ser crime de dano: “Destruir, inutilizar ou deteriorar coisa alheia: Pena – detenção, de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou multa”.

Já os pais dos adolescentes se acionados na Justiça pelas vítimas podem ser enquadrados no artigo 932 do código civil, que diz:

Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:

– os pais, pelos filhos menores que estiverem sob sua autoridade e em sua companhia;

II – o tutor e o curador, pelos pupilos e curatelados, que se acharem nas mesmas condições;

III – o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;

IV – os donos de hotéis, hospedarias, casas ou estabelecimentos onde se albergue por dinheiro, mesmo para fins de educação, pelos seus hóspedes, moradores e educandos;

– os que gratuitamente houverem participado nos produtos do crime, até a concorrente quantia.

A depredação

Os adolescentes voltavam do Parque de Exposição Laucídio Coelho, por volta das 2 horas da madrugada, quando na Avenida Calógeras com a Rua João Pedro de Souza começaram a quebrar lojas e carros estacionados.

O grupo danificou portas, câmeras de segurança, registros de água e vidros de automóveis por pelo menos quatro quadras. Nada foi furtado. Uma garagem de carros antigos também foi alvo dos adolescentes. No local, cerca de três veículos antigos foram danificados por pedras. Dois veículos, Ford Ka e Fiesta, estacionados na rua tiveram os vidros destruídos. O registro de água de um comércio também foi quebrado pelo grupo e pela manhã de quinta-feira (6)  a água jorrava no local. 

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