Ela morreu meses depois no hospital

José Correia de Carvalho, de 48 anos, foi a julgamento nesta quarta-feira (22), pelo homicídio da então esposa Gisele da Silva Pereira, de 19 anos, com quem ele tinha um filho recém-nascido. O crime aconteceu em um bar no Jardim Inápolis, na madrugada de 11 de maio de 2014.

No dia do crime, o casal bebia no bar, quando começou uma discussão. José disse ao júri que a esposa começou a xingá-lo, mas que o ponto alto da discussão foi quando ela o chamou de ‘corno’, quando ele a teria esfaqueado. Ele afirmou que não há explicação para o crime e culpou o fato de ter ingerido bebidas alcoólicas.

Na época, José foi indiciado por homicídio qualificado por recurso que dificultou a defesa da vítima, mas o defensor Rodrigo Antônio Stochiero tenta retirar a qualificadora. José afirma que esfaqueou a mulher quando saía do bar. Ele disse que foi perseguido por ela, que estava com uma garrafa em mãos e tentou atingi-lo, quando a feriu três vezes com uma faca.

A vítima sofreu ferimentos no abdômen, tórax e nádega e foi socorrida e levada ao hospital. Quatro meses depois, ela não resistiu aos ferimentos e morreu. Respondendo em liberdade, José não viu mais o filho que teve com a vítima, uma criança que hoje tem três anos. Ele foi impedido pela família da mulher de se aproximar do menino.

O júri é presidido pelo juiz Aluízio Pereira da Silva e também participa o promotor Dougas Oldegardo Carvalho dos Santos.