Sob relatoria de senador de MS, novo Ensino Médio será sancionado nesta quinta-feira

Mesmo em meio a polêmicas Pedro Chaves diz que lei será benéfica 

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Mesmo em meio a polêmicas Pedro Chaves diz que lei será benéfica 

Relator da Medida Provisória que determina as novas diretrizes do novo ensino médio no Brasil, o senador sul-mato-grossense Pedro Chaves (PSC) acredita que a polêmica proposta proposta será benéfica para a população. A lei que gerou polêmica será sancionada pelo presidente Michel Temer (PMDB) durante cerimônia marcada para às 11 horas desta quinta-feira (16), no Palácio do Planalto.

“A proposta permitirá ao Brasil dar um passo fundamental na busca de uma educação de qualidade. ser eleito o relator foi um voto de confiança que o planalto deu a mim, já que tenho pouco tempo no congresso. Creio que a vasta experiência que tenho como educador pesou muito para isso

A nova lei permite que as escolas possam escolher como vão ocupar 40% da carga horária dos três anos do Ensino Médio. Os outros 60% serão compostos de um conteúdo mínimo obrigatório, pela BNCC (Base Nacional Curricular Comum). O restante do tempo será definido de acordo com a proposta da escola, que deverá oferecer aos estudantes pelo menos um de cinco “itinerários formativos”. linguagens e suas tecnologias, matemática e suas tecnologias, ciências da natureza e suas tecnologias, ciências humanas e sociais aplicadas, formação técnica e profissional.

Pedro Chaves ressalta que o ensino de português e matemática será obrigatório nos três anos do Ensino Médio. Também será compulsório o ensino de inglês, artes, educação física, filosofia e sociologia.

De acordo com o senador, ao todo, foram adicionadas à medida 148 das 565 emendas parlamentares apresentadas por deputados e senadores. “Foi um relatório extremamente democrático que vai ao encontro da comunidade brasileira”, disse.

O projeto incentiva o ensino integral e estabelece que a carga horária deve ser ampliada, progressivamente, até atingir 1,4 mil horas anuais. Atualmente, o total é de 800 horas. O texto fixa o prazo de cinco anos para que as escolas passem a ter carga horária anual de pelo menos mil horas.