Testemunhas disseram que vítima não oferecia risco aos passageiros
O Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) e o Sinpap (Sindicato dos Papiloscopistas e Peritos Oficiais de Campo Grande) se manifestaram, nesta segunda-feira (14), acerca do homicídio do agente Jones Regiori Borges, na madrugada de ontem, domingo (13), em Naviraí, distante 366 quilômetros de Campo Grande. As entidades cobram apuração com relação a excesso praticado pelo policial militar Vagner Nunes Pereira, de 30 anos.
O perito papiloscopista era lotado no Posto de Identificação de Naviraí, a 359 km de Campo Grande. As primeiras informações que chegaram ao conhecimento dos sindicatos, em relação ao ocorrido, davam conta de que o papiloscopista estava em um ônibus de viagem, que fazia o itinerário Naviraí/Campo Grande e, dentre os passageiros, estava um policial militar.
Mesmo que as notícias divulgadas por diversos veículos de comunicação relatem que a vítima poderia, em tese, ter iniciado a contenda, ainda não se sabe exatamente o que de fato aconteceu para que o PM sacasse uma arma e disparasse tiros contra o perito.
Diante disso, e conforme nota, o Sinpol e o Sinpap exigirão a apuração das investigações para que esta situação seja corretamente esclarecida, especialmente na questão do excesso na suposta ação de defesa do Policial Militar.
Testemunhas
Testemunhas disseram à polícia que embora estivesse alterado e “dando trabalho”, o policial não oferecia risco aos passageiros do ônibus em que estava quando foi morto com três tiros, efetuados pelo cabo da Polícia Militar.