Polícia e Exército só apreenderam munições

​A força-tarefa, da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul), encerrada às 10h, desta terça-feira (25), cumpriu 14 mandados de busca e apreensão, mas não recuperou armas ou veículos roubados das Fazendas Novilho 1, 2 e Gauchinha, ocupadas por índios, em 2016. As propriedades ficam em , a 267 km de Campo Grande.

A ação composta pelas Polícias Militar e Civil, DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Corpo de Bombeiros Militar e Exército Brasileiro contou com a participação de 200 homens. Ainda segundo a Sejusp, a ação teria ocorrido somente nas fazendas ocupadas e não na Aldeia Tey I'Kue.

O policiamento ostensivo também foi reforçado com a realização de bloqueios em todo o município na intenção de prender suspeitos e recuperar produtos de roubo e furto ocorridos, principalmente, durante as ocupações nas fazendas que fazem divisa com aldeia indígena “Tey I'Kue”, localizada no município.

Mais de um mês

Depois de aproximadamente 40 dias de ações de inteligência, com levantamentos operacionais das áreas onde as buscas seriam realizadas, foi deflagrada, no domingo (23), a Operação Caarapó I, que culminou na ação desta manhã, nas Fazendas Novilho 1 e 2, e também na fazenda Gauchinha, em cumprimento a mandados de busca e apreensão de armas de fogo, munições, veículos roubados e furtados, materiais estes subtraídos das fazendas invadidas no ano de 2016 por indígenas.

Foram apreendidos na operação dois simulacros (réplicas de arma de fogo), sete estojos de munição calibre 12, uma calibre 38 e outra calibre 24, todas deflagradas e ainda um coldre policial, provavelmente pertencente aos policiais que foram feitos reféns no final do ano de 2016 próximo a aldeia “Tey I'kue”.

Durante as buscas os policiais ainda visualizaram uma das portas de um dos locais vistoriados, vários disparos de armas de fogo, identificadas inicialmente como de calibre 12 e outros disparos diversos calibres menores. A operação foi finalizada por volta das 10h.

A coordenação da operação está a cargo do Superintende de Segurança Pública da Sejusp, o coronel Ary Carlos Barbosa e do superintendente de Inteligência, delegado Antônio Carlos Costa Mayer.