O sargento terá direito a ampla defesa

O comandante do 47º Batalhão de Infantaria, coronel Everton Lauriano Pedro, falou com a imprensa e informou que o sargento Glaydston Pinheiro, de 23 anos, que atirou contra o rosto de um assessor parlamentar, de 33 anos, pode ser expulso do Exército. O caso aconteceu na madrugada de domingo (21), em Coxim, cidade a 258 quilômetros de Campo Grande.Sargento que atirou na boca de assessor pode ser expulso do Exército

O coronel informou que após transitado em julgado, os processos de tentativa e homicídio e porte ilegal de arma de fogo, o sargento responderá a um processo administrativo no Exército, que pode resultar em sua expulsão. O coronel ressaltou que o sargento terá direito a ampla defesa, em todas as esferas.

Segundo o comandante coronel, o sargento ainda não tem estabilidade e está preso em uma sala do 47º BI, onde tem uma cama e banheiro. Ele disse ao site Edição de Notícias, que o sargento tem direito diário a banho de sol de duas horas, assim como visitas também por duas horas.
Crime
O sargento foi preso horas depois de atirar no assessor parlamentar na madrugada desta domingo (21), em Coxim, em frente a uma boate da cidade. Na delegacia, ele alegou legítima defesa. A vítima, de 33 anos, foi atingida na boca e precisou passar por uma cirurgia para a reconstrução da mandíbula.

O militar foi preso em casa, no Jardim dos Estados. Ele foi levado para a Delegacia de Polícia Civil e prestou depoimento. Para a imprensa local, o delegado responsável pelo caso, Gustavo Mussi, não deu detalhes da versão apresentado pelo suspeito, mas afirmou que o rapaz alegou legítima defesa.

Conforme o boletim de ocorrência, os dois estavam na frente da boate quando o suspeito atirou na vítima e fugiu em um veículo Golf, de cor vermelha.