Corpo foi encontrado queimado e decapitado no lixão
Quebra de sigilo do celular de Leoni de Moura Custódio, de 18 anos, deve revelar os últimos locais onde o jovem esteve antes de morrer e as últimas pessoas com quem ele manteve contato telefônico. O corpo de Leoni foi encontrado carbonizado e decapitado em um aterro sanitário de Campo Grande, no dia 30 de setembro.
Geraldo Marin, delegado que investiga o caso, disse que o celular da vítima já passou por análise da equipe de investigação, que ainda deve emitir relatório final. “Assim que o relatório estiver pronto vamos solicitar a quebra de sigilo das ligações e localizações, assim vamos saber os últimos lugares onde ele esteve e as últimas pessoas com quem falou”, explicou.
De acordo com o delegado, diligências ainda serão feitas para checar denúncias anônimas. “Vamos averiguar a veracidade de informações que chegaram até nós”, contou.
Desaparecimento e morte
Leoni desapareceu na última quinta-feira, 28 de setembro, quando saiu de casa e não retornou mais. O corpo foi encontrado dois dias depois, mas só no dia 3 d eoutubro resultados de exames de DNA confirmaram a identidade do jovem.
Foi durante o registro de ocorrência de desaparecimento, na Polícia Civil, que o pai foi informado de que um corpo havia sido encontrado carbonizado no lixão. No Imol (Instituto Médico de Odontologia Legal), no dia 2, o pai chegou a reconhecer por fotos, a aliança que filho usava.
A família afirma que a vítima não tinha rixas e não suspeita de um responsável pelo crime.