Presos em unidades da Agepen planejavam ataques por teleconferência

Um dos mandantes estava preso na Máxima

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Um dos mandantes estava preso na Máxima

Os presos durante a Operação Sintonia deflagrada nesta quinta-feira (5) em Três Lagoas e Campo Grande, que identificou mandantes e integrantes de facções criminosas que davam ordens de dentro dos estabelecimentos penais para execuções tinham plano de assassinar policiais e agentes penitenciários.

A polícia descobriu o ‘plano’ dos presos, sendo que uma das ordens enviada teria saído do Presídio de Segurança Máxima de Campo Grande, pelo detento João Luís de Moraes e Souza, conhecido como ‘Dimas’.

Ele teria dado a ordem através de uma videoconferência para assassinar Deivid Almeida, conhecido como ‘Caveirinha’, que foi degolado e encontrado enrolado em cobertores na cidade de Três Lagoas. A morte de ‘Caveirinha’ seria por que ele estaria perseguindo uma adolescente, de 15 anos, que era namorada de um dos integrantes da facção criminosa.

O delegado Ailton Pereira afirmou que os presos durante a operação estavam planejando assassinar os policiais militares e agente penitenciários em Três Lagoas, Navirai e outros municípios do Estado, segundo o site JP News.Presos em unidades da Agepen planejavam ataques por teleconferência

A ‘prisão’ de um dos mandantes

João Luís Moraes de Souza, conhecido como ‘Dimas’ seria integrante da facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) e um dos líderes da facção em Mato Grosso do Sul. Em julho, ‘Dimas’ teria ordenado através de uma videoconferência entre os integrantes da facção a execução de um homem identificado como Deivid, em Três Lagoas. A vítima foi decapitada.

Após investigações da polícia foram colhidas provas da participação do preso na ordem de execução. Ele prestou depoimento nesta quinta-feira (5) e negou os fatos, e que inclusive, seria integrante da facção criminosa. Ele cumpre pena desde 2014 por latrocínio.

Em agosto deste ano, a mulher de ‘Dimas’ foi presa por tráfico de drogas em Corumbá- cidade localizada a 444 quilômetros de Campo Grande. Na cela de João, equipes da polícia encontraram uma grande quantidade de carregadores de celulares, aparelhos e grande quantidade de droga para o comércio.

 

 

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