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Polícia

Polícia pede ajuda para localizar e prender coreógrafo suspeito de estuprar 7 bailarinas

Prisão preventiva foi decretada no dia 6 de outubro
Arquivo -

Prisão preventiva foi decretada no dia 6 de outubro

A Polícia Civil pede ajuda da população para tentar localizar e prender o coreógrafo e professor de dança Ewerton Cesar Ferriol, conhecido como Tom , suspeito de estuprar sete bailarinas que faziam parte de seu corpo de balé.

De acordo com a delegada da Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) que cuida do caso, Marilia de Brito Martins, a prisão preventiva de Ewerton está mantida, “Quem tiver informações do paradeiro dele () deve repassar a polícia”, disse.

A defesa do coreógrafo tenta na Justiça a revogação da prisão preventiva do professor que foi decretada no dia 6 de outubro. Desde, então, ele está foragido. O recurso foi impetrado, no dia 18 de outubro.

Sete vítimas do coreógrafo foram identificadas pela polícia, e os depoimentos já foram prestados na delegacia. Os relatos seriam de que os abusos aconteciam durante ensaios e aulas ministradas por Tom Brasil.Polícia pede ajuda para localizar e prender coreógrafo suspeito de estuprar 7 bailarinas

Os abusos

De acordo com as vítimas, os abusos aconteciam sempre da mesma forma, com o professor marcando ensaios a sós com a vítima. Uma das alunas do professor, de 25 anos, conta que era bolsista em sua escola de dança e que os abusos só teriam parado nos últimos 3 anos que passou na companhia, quando foram entrando novas integrantes, que se tornariam ‘novos alvos’.

Segundo ela, geralmente as meninas que ganhavam bolsa para estudar na escola passavam a enfrentar algum tipo de assédio. “Sempre começava da mesma forma. Depois de conhecer a sua rotina, ele marcava um tipo de treinamento a sós, momento em que começam as investidas”, diz.

Uma das vítimas do professor teria sido sua ex-cunhada, que teria sido agredida fisicamente com puxões de cabelo, tapas, além de ser obrigada a participar de sessões de sexo a três.

A primeira ocorrência registrada contra o professor aconteceu em setembro de 2016, quando a mãe de uma adolescente de 16 aos procurou a delegacia de polícia, após a filha contar ter sido abusada sexualmente pelo professor durante uma das aulas.

Ele teria levado a garota para o piso superior do local o de estava acontecendo a aula, e em uma sala escura, a segurado com força pelo braço e a estuprado. Outro boletim de ocorrência foi feito em 2017 por outra adolescente.

Denúncia em rede social

Uma bailarina de Campo Grande, que atualmente mora no Distrito Federal, usou as redes sociais, para denunciar que teria sofrido abusos por parte do coreógrafo e dono de uma companhia de dança da Capital.

Ela afirmou no depoimento que se não mantivesse relações sexuais com ele era cortada das apresentações. A jovem diz que ainda que era obrigada manter as relações sem o uso de preservativo e que com isso, contraiu DSTs (Doença Sexualmente Transmissível).

“Iniciei como bolsista na academia dele em 2010. Fiz parte da companhia, dancei em shows, programa de TV e qualquer outra coisa que surgisse. Saí em janeiro de 2013 quando me mudei para para fazer faculdade. Nesses dois anos fui abusada sexual, profissional, financeira, moral e psicologicamente. Eu e muitas outras meninas que passaram pelos seus ‘ensinamentos’”, diz a postagem.

A dançarina afirmou em seu post que ao contar para o coreógrafo que havia contraído DST e que suspeitava de gravidez, foi humilhada e chamada de prostituta, por várias vezes. Ela ainda diz que o professor de dança teria pedido o dinheiro do cachê pago por um bar aos bailarinos, pois a companhia estava em dificuldades financeiras. Depois disso, a jovem diz não ter mais recebido o dinheiro pelo trabalho.

Sobre fazer a denúncia anos após ter deixado o grupo de dança, ela explica que “Eu não queria ter demorado tanto a falar sobre isso, mas ainda é muito difícil. A culpa e o medo que cerca esse meu discurso as vezes pesa mais do que a vontade de falar e sanar injustiças. São poucas pessoas que sabem dessa história e hoje eu quero que todo mundo fique sabendo. Ainda com medo, ainda com vergonha”.

 

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