Suspeito de envolvimento foi preso
Equipes da Polícia Civil prenderam na tarde desta sexta-feira (3), um suspeito de envolvimento na morte mecânico Edson Martins da Rosa, 53 anos. O homem foi detido e levado para a delegacia, onde deve prestar depoimento sobre o caso. O autor do crime ainda não foi localizado pelos investigadores. Edson foi morto há, pelo menos, seis meses e a suspeita é que ele tenha sido esquartejado e jogado em uma fossa.
A vítima estava desaparecida desde agosto de 2016 e teve a ossada achada no quintal de sua residência, na tarde desta sexta-feira (3), na Rua Astúrio Luiz Braga, quadra 21, lote 27, no Portal Caiobá II, em Campo Grande. Parte da ossada da vítima foi encontrada em uma das três fossas existentes na casa.
As escavações iniciaram pela manhã, mas o achado só foi possível depois que a polícia conseguiu um equipamento chamado Bobcat. As causas da morte ainda não foram confirmadas, mas pelas características no local do crime ele teria sido esfaqueado, incendiado, esquartejado e depois jogado na fossa.
A Polícia Civil já tem a identificação do suposto autor do crime, que já teria morado com Edson e o agredido diversas vezes neste período. O caso será encaminhado a DEH, que seguirá com as investigações.
Caso
A ossada do mecânico Edson Martins da Rosa, 53 anos, desaparecido desde agosto do ano passado foi encontrada no início da tarde, desta sexta-feira (3), após escavações no quintal da residência da vítima.
A Polícia foi acionada pela família de Edson, que recebeu a informação de que o familiar estaria em uma das fossas. A filha de Edson teria sido abordada por um desconhecido em um terminal de ônibus, que teria falado para ela procurar o pai no quintal.
As escavações iniciaram pela manhã, mas o achado só foi possível depois que a polícia conseguiu um equipamento chamado Bobcat. Participaram das buscas, equipes da 6ª DP, da DEH (Delegacia de Homicídios), Corpo de Bombeiros e empresa responsável pelo equipamento. A Perícia e do Imol foram acionadas.
O Delegado Valmir Moura Fé, da 6ª Delegacia de Polícia Civil, disse à reportagem que roupas encontradas, dentro e fora da fossa, foram reconhecidas pela ex-mulher de Edson. “A ex-mulher reconheceu um sapatenis e um cinto que Edson costumava usar”, disse.
As causas da morte não foram confirmadas, mas pelas características no local do crime ele teria sido esfaqueado, incendiado, esquartejado e depois jogado na fossa, segundo o delegado. O corpo do mecânico ainda estaria enrolado em um colchão. “A Polícia já tem a identificação do suposto autor do crime, que já teria morado com Edson. O suspeito também tem um histórico violento e agrediu a vítima diversas vezes”, disse o delegado.
O caso será encaminhado a DEH que seguirá com as investigações. A ossada será comparada ao DNA da filha de Edson.
Série de agressões
Um morador, que preferiu não se identificar, relatou ao Jornal Midiamax, que Edson era bastante conhecido no bairro e que quando desapareceu todos perceberam. Além do envolvimento com drogas, Edson costumava beber com um grupo de pessoas próximo a um mercado do bairro. O problema é que ele sempre era espancado pelo colega com quem dividia a casa.
Um dos ataques teria rendido três dias de internação a Edson. Segundo testemunhas, o suspeito teria ido morar com Edson, logo após alta hospitalar. Ainda de acordo com o morador, a última agressão, antes do sumiço em agosto de 2016, contou até com a participação da esposa do suspeito. Mesmo depois disso, o casal continuou a morar na casa de Edson por quase dois meses.(Matéria alterada às 17h12 para correção de informações)