PMs que removeram carro após acidente com morte devem responder por fraude
Veículo foi levado do local de acidente sem perícia
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Veículo foi levado do local de acidente sem perícia
A Polícia Civil vai investigar os policiais militares que, na tarde desta quarta-feira (13), foram flagrados removendo o veículo de Cirlene Robalinho, esposa do procurador de justiça Gilberto Robalinho da Silva, no local do acidente que matou a idosa Verônica Fernandes, de 91 anos.
Supostamente lotados no MPE-MS, segundo a delegada Célia Maria Bezerra eles podem responder por fraude processual, já que no momento em que retiraram o veículo do local do acidente, a mando do procurador de justiça, a equipe da perícia ainda não tinha analisado o automóvel.
“Somente uma autoridade competente poderia dar ordem de retirada do carro, no caso um policial de trânsito ou um delegado, e isso somente se existisse o risco de um novo acidente. Vamos investigar para saber até onde houve má fé”, explica.
A delegada informou que, após ser removido, o carro foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro e em seguida para o pátio da 4ª Delegacia de Polícia. e, mesmo com retirada antecipada, o serviço da perícia não foi comprometido.
“A retirada comprometeu a perícia no local, já que foi adulterado, mas a vistoria feita no carro encontrou vários vestígios do atropelamento como sangue e cabelo e a própria condutora assumiu que realmente atropelou”, relata.
Mal súbito ou celular?
Segundo a delegada Maria Célia, em depoimento, Cirlene Robalinho garantiu que perdeu o controle da direção do automóvel porque teria sofrido um ‘mal súbito’. “Ela disse que passou mal, tanto que depois foi socorrida por equipe médica. Agora, vamos pedir uma cópia do prontuário dela para ter uma noção do que realmente aconteceu”, revela.
No entanto, no local do acidente testemunhas afirmaram que a condutora teria sido vista manuseando um celular momentos antes da batida que causou a morte. A delegada disse que ouviu rumores sobre uso de telefone celular no momento do atropelamento, mas até o momento nada foi confirmado.
“Vamos ouvir outras testemunhas que estavam por lá, mas no local surgiram vários informes e não podemos afirmar nada até o momento”, finaliza. Não foi informado se o celular da condutora foi recolhido para análise pericial do histórico de uso, que poderia confirmar ou descartar a suspeita.
O caso
Verônica Fernandes, de 91 anos, foi atropelada e morta na tarde desta quarta-feira (13), na Avenida José Nogueira Vieira, no bairro Tiradentes. Ela foi atingida por um veículo Fiat Uno, guiado por Cirlene Robalinho, esposa do procurador Gilberto Robalinho da Silva.
Equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) foi acionada, mas quando os socorristas chegaram a idosa já estava morta.
Gilberto foi ao local e tentou pedir desculpas aos parentes de Verônica, no entanto, foi expulso por moradores. O procurador estava acompanhado de dois policiais e ordenou que um deles retirasse o veículo da esposa do local, antes do trabalho da Perícia.
Parentes de Verônica e moradores da região contaram ao Jornal Midiamax que a idosa era conhecida na região e tinha costume de andar pelas ruas vendendo cocada e pamonha.
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