Homem estava fugindo para o Paraguai quando foi detido
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira (26) a Operação Extemporâneos, que culminou com a prisão de um homem de 62 anos, suspeito de falsificar documentos para obter o benefício ‘auxílio-reclusão’, que é concedido pela Previdência Social a familiares de apenados.
De acordo com a PF, o suspeito criar falsos registros de empregos e lançava as fraudes no sistema da Previdência Social. O homem criava até mesmo anotações falsas em Carteiras de Trabalhos e em Livros de Registros de Empregados, o que oportunizava às famílias de detentos o acesso ao benefício. A fraude pode ter causado um prejuízo estimado em R$ 292 mil.
O suspeito, cuja identidade ainda não foi revelada pelos agentes, foi preso dentro de seu carro, quando fugia para o Paraguai. Dentro do veículo os policiais encontraram vários documentos que compravam as fraudes.
A operação foi comandada pela Deleprev (Delegacia de Combate aos Crimes Previdenciários), em parceria com a Coinp (Coordenação de Inteligência Previdenciária do Ministério da Fazenda), e a PF afirma que por enquanto as provas apontas que não há participação das empresas nas quais eram feitos os registros falsos de emprego.
A PF explicou que para receber o benefício em questão, o preso precisa comprovar que estava segurado junto ao INSS na data prisão, o que não acontecia nos casos investigados. O suspeito agia justamente para falsificar os registros de trabalho.
A polícia divulgou apenas que o homem preso é natural de Porto Murtinho, mas mora em Capo Grande, e foi preso depois que a PF descobriu um plano de fuga para a região da fronteira.
