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Polícia

Para confrontar versão de PM que matou agente, polícia deve fazer reconstituição

Crime aconteceu na madrugada de domingo 
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Crime aconteceu na madrugada de domingo 

Para entender o que de fato aconteceu no momento da morte do papiloscopista Jhones Gegiori Borges, a Polícia Civil vai realizar a reconstituição do crime em de , a 358 quilômetros de . As investigações buscam esclarecer se houve excesso na ação do cabo da Polícia Militar, Vagner Nunes Pereira, autor confesso do , que aconteceu no domingo, dia 13 de agosto.

De acordo com o delegado Eduardo Lucena, o foco da investigação é esclarecer as circunstâncias e se houve excesso na ação do policial militar. Para isso, uma reconstituição do crime será realizada nas próximas semana. “Estou esperado os laudos da perícia feita no local e assim que receber vamos marcar a reconstituição”, explicou.

A intenção, segundo o delegado, é confrontar a versão de Pereira com as provas e exames feitos pela perícia. Entanto isso, testemunhas do crime são ouvidas na delegacia. “São várias testemunhas e estamos ouvindo todas elas”, afirmou o delegado. No momento dos disparos haviam cerca de 10 pessoas no ônibus.

Passageiros do ônibus já relataram que o papiloscopista estava embriagado, mas não oferecia risco. Na versão do policial militar, os três disparos que mataram a vítima foram realizadas depois que ela fez menção de sacar uma arma, versão que também é contestada. Para a polícia, por conta das circunstâncias apresentadas no local, Borges tentava pegar o distintivo.Para confrontar versão de PM que matou agente, polícia deve fazer reconstituição

“Testemunhas afirmaram que a arma dele estava na cintura e o distintivo na mochila. Mas a cena do crime não foi preservada quando chegamos ao local”. Diversos laudos foram solicitados à perícia, inclusive, exame toxicológico que deve comprovar ou não a presença de álcool no organismo do papiloscopista.

Lucena explica que se ficar comprovado excesso na reação do militar, Vagner pode ser indiciado por homicídio. Se afastada a hipótese, o inquérito será remetido à Justiça como legítima defesa.

O caso

Conforme apurado pela reportagem, os policiais viajavam para de Naviraí para a Capital quando a briga começou. O papiloscopista, lotado na Polícia Civil de Naviraí, apresentava sinais de embriaguez e estaria ‘incomodando’ os passageiros do ônibus, por conta disso, o cabo da Polícia Militar, teria interferido na situação.

Os dois discutiram e o militar teria dado voz de prisão ao policial civil. Sem saber que o suspeito era policial, Pereira percebeu que ele estava armado e tentava sacar o revólver, por isso reagiu. Foram efetuados três disparos e Borges morreu ainda no local. Os dois seriam lotados em Naviraí, mas não se conheciam.

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