25 pessoas foram autuadas por crimes ambientais

​A Polícia Militar Ambiental encerrou, nesta segunda-feira (6), a Operação Carnaval, que havia sido estendida por mais quatro dias, devido a quantidade de turistas que ainda aproveitavam os rios do Estado. Diferente da última operação, o período de folia, deste ano, encerrou junto com o período de piracema e as fiscalizações tiveram como foco a prevenção e repressão à pesca predatória. No período, a polícia aplicou mais de R$ 72 mil, em multas.

O efetivo das cidades com tradição carnavalesca e com rios de tradição pesqueira, foi reforçado. Além da pesca, as 25 Subunidades desenvolveram barreiras, combate e prevenção ao desmatamento, carvoarias irregulares, exploração ilegal de madeira, crimes contra a fauna, poluição e outros crimes ambientais.

Equipes da Polícia Militar Ambiental que trabalharam na operação Carnaval retiraram 485 anzóis de galho, quatro tarrafas, dois espinhéis, quatro barcos com motores, 302 kg de pescado, 600 kg de agrotóxicos, 25 autuados e R$ 72.020,00 em multas aplicadas.

Dos 25 autuados, 19 foram por pesca com 12 prisões e outros sete foram autuados por pescar sem licença e/ou por não declarar estoque de pescado, o que não é crime ambiental, somente infração administrativa. Vale ressaltar que desde o dia primeiro deste mês a pesca esta aberta.

As ocorrências relativas à pesca predominaram, porém, outros crimes foram combatidos e prevenidos, com destaques a exploração de madeira ilegal com dois autuados. Um fazendeiro foi autuado por incêndio ilegal de 28 hectares de pastagem.

A quantidade de pescado apreendida foi de 302 kg. Isso demonstra a importância do trabalho preventivo, em que se consegue prender e autuar os elementos que insistem em praticar pesca irregular ou por não declarar estoque de pescado (infração administrativa).