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Polícia

Oficial de justiça chega ao presídio para liberação de PRF

Ricardo Moon ficará em liberdade
Arquivo -

Ricardo Moon ficará em liberdade

Por volta das 8h15 desta quarta-feira (1º), oficial de justiça chegou ao IPCG (Instituto Penal de ) para providenciar a escolta policial que levará Ricardo Hyun Su Moon, de 47 anos. O policial rodoviário federal será levado ao departamento, onde colocará a tornozeleira eletrônica.

Segundo o oficial, Ricardo será levado do Centro de Triagem do presídio ao Departamento do Sistema Penitenciário de Mato Grosso do Sul, no centro da cidade, onde colocará a tornozeleira e de lá deve seguir para casa. O policial seguirá com escolta da Polícia Militar, sem acompanhamento do advogado.

Na terça-feira o juiz Carlos Alberto Garcete decidiu pelo benefício de liberdade provisória ao policial. Ele usará a tornozeleira por pelo menos seis meses e vai deixar o carro em que estava quando cometeu o crime como fianças.

Moon ainda voltará ao serviço, mas deve ficar afastado das ruas e trabalhará apenas em serviços burocráticos. Ele também está proibido de sair de casa das 22 horas até as 6 horas, todos os dias, e terá o direito de portar arma suspenso, sem também poder sair do país e, por isso, terá o passaporte recolhido.

Relembre

O caso aconteceu na madrugada de 31 de dezembro de 2016, o policial abordou o empresário, que conduzia a camionete Hilux, ocupada também por dois passageiros, um amigo de Adriano e o enteado dele, de 17 anos.

Com as investigações, a polícia descartou a suposta perseguição e a existência de buraco na avenida, que teria causado a discussão no trânsito, relatada por testemunhas no dia do crime. Assim como desconsiderou legítima defesa, como relatadas nas duas versões do policial sobre o crime, uma para a Polícia Militar e outra para a Polícia Civil. Em ambas, ele alegou que só disparou depois de quase ser atropelado pela vítima.

Na primeira versão, Ricardo afirmou que depois de ser fechado pelo empresário, desconfiou que ele estivesse embriagado e por isso deu voz de parada a vítima. Logo depois, ele contou que foi fechado e seguido por Adriano e que por medo se tratar de uma execução ou assalto, resolveu abordar o empresário.

Mas foi o laudo necroscópico, que de fato descartou a hipótese de legítima defesa, já que dos sete tiros disparados pelo policial, três foram em direção ao motorista e os outros quatro contra a lateral da caminhonete que ele dirigia. Dois dos disparos atingido o empresário na altura do peito e causaram sua morte.

As investigações também recuperaram as ligações feitas pelo policial ao 190. O áudio revela que o policial não teria mostrado às vítimas a identificação, apenas apontado a arma. As investigações policiais ainda apontaram que ele não trajava a farda completa, impedindo que as vítimas o identificassem.

Ricardo foi denunciado por homicídio qualificado pelo MPE (Ministério Público Estadual). Além da ligação feita pelo próprio policial à Polícia Militar, ligações de testemunhas feitas à polícia e ao Corpo de Bombeiros também foram usadas nas investigações, analisadas e transcritas no inquérito.

*Foto: Cleber Gellio

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