OAB-MS irá acompanhar ocorrência de PRF e diz que caso atinge Estado Democrático

“Atinge frontalmente o Estado Democrático de Direito”

Arquivo – 01/01/2017 – 03:16

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“Atinge frontalmente o Estado Democrático de Direito”

O OAB-MS (Ordem dos Advogados de Mato Grosso do Sul) quer acompanhar de perto as investigações sobre o caso do policial rodoviário federal Ricardo Hyun Su Moon, 47 anos, que matou o empresário empresário Adriano Correia do Nascimento, de 33 anos, e baleou outras duas pessoas na manhã deste sábado (31) na Avenida Ernesto Geisel em Campo Grande.

A OAB-MS enviou uma solicitação de informações e cópias ao delegado João Edurado Davanço, que está a frente do caso. De acordo com a OAB-MS, o caso “atinge frontalmente o Estado Democrático de Direito onde um agente de segurança pública vitimou uma pessoa e atingiu outras duas, aparentemente fora de serviço e com utilização de armamento de propriedade do Governo”.

Caso

Segundo populares que testemunharam a briga, o motorista da Hilux onde estava o empresário teria ‘fechado’ a Pajero e o policial então teria ficado irritado. O fato aconteceuna Avenida Ernesto Geisel, quase no cruzamento com a Avenida Afonso Pena e se estendeu até as proximidades do Horto Florestal, na Ernesto Geisel. “Vamos chamar a Polícia de Trânsito para resolver isso”, teria dito o ocupante da Hilux, segundo uma testemunha.

Ainda conforme as testemunhas, o motorista da Hilux tentou ir embora e o policial teria atirado várias vezes, ainda de dentro do carro, atingindo o motorista no pescoço e o adolescente nas pernas. Após ser atingido pelos tiros, Adriano perdeu o controle da camionete, que atingiu um poste. Com o impacto, o poste chegou a cair em cima do veículo.

Segundo populares, o tio do motorista chegou a ser arremessado do veículo após o acidente e sofreu ferimentos no braço. Ele foi levado com o filho para a Santa Casa de Campo Grande. Equipes do Corpo de Bombeiros, PRF (Polícia Rodoviária Federal), Polícia Militar, Polícia Militar de Trânsito e Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência), Polícia Civil, Perícia e também funerária estiveram no local. O policial foi levado para a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) Centro.

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