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Polícia

MS está entre os estados com menor percentual de presos provisórios no país

O total no país é de 221 mil detentos aguardando julgamento 
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O total no país é de 221 mil detentos aguardando julgamento 

Mato Grosso do Sul é o segundo, considerando a população carcerária de cada um, entre os estados com menor percentual de detentos nessas condições. No estado apenas 15,12% , perdendo apenas para o Amazonas que tem 13,57% estão à espera de uma sentença. A média de tempo que uma pessoa fica presa provisoriamente no Brasil é de um ano e três dias, antes de ir para julgamento.

De acordo com a Agência Brasil, no país a maior quantidade de prisões provisórias aguardando julgamento é no estado de Sergipe com 82,3% de pessoas detidas provisoriamente. Logo depois vem Alagoas com 80,92%.

Mas se falarmos em números absolutos, em está maior número de presos provisórios 35.788 mil pessoas aguardam essa definição. Seguido por Minas Gerais 26.721 mil e 22.942 mil.

No país o número de presos provisórios ultrapassa 221 mil, segundo informações do CNJ (Conselho Nacional de Justiça). O déficit de vagas em todo o sistema carcerário nacional, segundo o Infopen (Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias), era de 250.318 mil até 2014, levantamento mais recente.

Ainda segundo a Agência Brasil, diante disso 25 tribunais de Justiça encaminharam planos de trabalho os quais detalham ações que podem acelerar os julgamentos e potencialmente reduzir o número de pessoas presas sem necessidade.

As informações dão conta que no Rio Grande do Norte, estado onde pelo menos 26 presos morreram em rebeliões no início deste ano, uma pessoa fica detida sem julgamento em média 682 dias. Em Pernambuco esse tempo é maior. A média no estado é de 974 dias encarcerada antes de ser condenada ou absolvida.

Como os números são uma média, é possível que haja pessoas presas há muito mais tempo sem que tenham sido julgadas, de acordo com a Agência Brasil.

Os dados foram compilados por ordem da presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia. A iniciativa foi tomada após a crise carcerária ocorrida no início do ano, na qual mais de 100 presos foram assassinados em presídios do Amazonas, de Roraima e do Rio Grande do Norte.

 

 

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