Criação precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa

 

O governo de Mato Grosso do Sul pretende criar um grupo de operações especiais para atuar nos presídios, em conjunto com os demais agentes da (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) na segurança das instalações penitenciárias, escolta, apoio às revistas nas celas e atuação em situações de crise.

A criação do Cope (Comando de Operações Especiais) precisa ser aprovada pela Assembleia Legislativa. O projeto que cria o grupo especial no âmbito da Agepen, faz parte do pacote de projetos enviados pelo governo para a Casa de Leis, conforme antecipou o Midiamax na segunda-feira (11). 

O Cope será integrado por agentes penitenciários que tenha feito treinamento para intervenção rápida, contenção, vigilância, escolta do sistema penitenciário, e tenham feito aulas de armamento e tiro com armas de calibres 12, .40 e carabina 5.56mm, uso de spray de pimenta, granadas ofensivas e procedimentos com escudo, entre outros.

Em mensagem à Assembleia Legislativa, o governador afirma que a atuação de grupos de operações especiais no sistema prisional é essencial para a manutenção da ordem e da disciplina nas prisões. Ele diz ainda que o emprego de pessoal especializado no ambiente carcerário contribui para a mobilização de tropas policiais em suas atividades de origem.

Azambuja também destaca que está previsto para o primeiro semestre de 2018 a entrega das obras da primeira Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira, em Campo Grande.

Mato Grosso do Sul é o estado que mais prende em todo o Brasil, em termos proporcionais, com 697,7 presos para cada grupo de 100 mil habitantes, segundo levantamento do Ministério da Justiça, divulgado na sexta-feira (8).