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Polícia

MPE recorre de decisão que concedeu liberdade a PRF que matou Adriano

Promotor também quer processar policial por fraude
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Promotor também quer processar policial por fraude

Se depender do promotor de Justiça Eduardo José Eduardo Rizkalla, o policial rodoviário a Ricardo Sun Moon, 47 anos, tem de voltar a ser preso e, ainda, ser processado por fraude processual, além de um homicídio duplamente qualificado e duas tentativas de homicídio. Moon ganhou a liberdade com restrições nesta semana, enquanto responde pelo assassinato do empresário Adriano Correa, de 33 anos, ocorrido no dia 31 de dezembro de 2016.

Nesta sexta-feira, o promotor informou ao juiz Carlos Alberto Garcete, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, sobre a apresentação de recurso em sentido estrito, contra a decisão que acatou a denúncia contra Moon pelos crimes de homicídio e tentativa, mas rejeitou em relação à fraude processual. Para o integrante do MPE (Ministério Público Estadual), o policial, com a ajuda de terceiros, tentou mascarar a situação no local do crime, o que configuraria a fraude. O juiz entendeu diferente e eliminou essa acusação ao dar andamento ao processo.

De acordo com o documento anexado hoje à ação, o promotor pede vista ao processo para elaborar o recurso. A análise é feita pelo próprio juiz e, caso ele rejeite, o MPE pode recorrer ao Tribunal de Justiça.

A decisão

No despacho que deu liberdade ao policial, depois de 25 dias preso, ficou estabelecido que ele não poderá sair do País, terá de ficar em casa no período entre 22h às 6h e não deverá, ainda, voltar a fazer policiamento nas ruas. Moon já voltou ao trabalho interno na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em . O policial também não poderá usar arma e vai usar tornozeleira eletrônica por seis meses.

Ricardo Moon é ŕeu por homicídio doloso duplamente qualificiado e por duas tentativas de homícidio, contra Agnaldo Espinosa da Silva e o filho dele, de 17 anos, que também estavam no carro.

O policial passou de policial a réu na última madrugada de 2016, quando, a caminho do trabalho, envolveu-se em uma confusão no trânsito, em que Adriano morreu a tiros e as outras duas pessoas que estavam no carro ficaram feridos. Ele alegou legítima defesa, versão que não prosperou nem no inquérito da Polícia Civil nem na análise do Ministério Público Estadual.

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