Wesner morreu após agressão em lava-jato

O MPE (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) divulgou nota, nesta quinta-feira (16), sobre a morte do adolescente de 17 anos, Wesner Moreira da Silva, após uma agressão com compressor de ar em lava-jato de

“As notícias que foram divulgadas mostram elementos fortes de cometimento de um crime, porém, só posso fazer uma avaliação mais concreta após o fim do inquérito e com o relatório feito pela Polícia Civil, inclusive para decidir se há base probatória para oferecer a denúncia”, afirma o promotor Luiz Antonio Freitas de Almeida, responsável pela 69ª Promotoria de Justiça.

De acordo com o MPE, a promotoria está aguardando a finalização do inquérito policial pela Polícia Civil para verificar se há alguma diligência de investigação que eventualmente precisa ser feita.

Se as provas coletadas forem suficientes, será oferecida a cabível denúncia, oportunidade em que será apontado ao Juiz de Direito qual o crime em tese cometido pelos investigados. Caberá ao Juiz recebê-la se estiverem satisfeitos os requisitos legais, momento em que será iniciado o processo criminal contra os suspeitos, que passarão à condição de réus.

O crime ocorreu no dia 2 deste mês, quando Tiago Demarco Sena, de 20 anos, e Willian Larrea, de 31 anos introduziram a mangueira de um compressor no ânus do adolescente. O garoto passou mal, vomitou, ficou internado na Santa Casa por 11 dias, onde passou por dois procedimentos cirúrgicos após perder 20 cm do intestino.

Na manhã desta quarta-feira (15), um dia após a morte de Wesner o delegado Paulo Sérgio Lauretto, responsável pela investigação do caso, deu detalhes sobre os próximos passos da investigação. Ele afirmou que ainda não está definido se o caso será tratado como lesão corporal seguida de morte ou homicídio doloso – quando há intenção de matar.