Senadores acreditam que PMDB terá maioria
Os senadores do PMDB de Mato Grosso do Sul Waldemir Moka e Simone Tebet votam nesta quarta-feira (1º) em Eunício Oliveira, nome do partido, para a presidência do Senado. Apesar de não terem participado da reunião da bancada para definição de Eunício, o senador Moka afirmou que o partido está unindo até mesmo o PT na chapa.
“Independente de nós querermos ou não, o Eunício é o candidato da bancada e ele já tem maioria. Não vou ser o rebelde só por ser rebelde, então eu e a Simone acabamos não saindo na linha de frente e vamos acompanhar a bancada”, afirmou.
Moka não explicou por qual motivo discordaria do nome, mas afirmou que para não apoiá-lo teria que ser dissidente da bancada. “Já passei por isso com o Luiz Henrique”. Há dois anos, Luiz, também PMDB, disputou com Renan Calheiros e foi vencido.
Neste ano, Roberto Requião (PMDB-PR) já afirmou que pode lançar uma candidatura avulsa de protesto, mas até o momento não apresentou seu nome. Os candidatos têm até 16h de Brasília para apresentar as chapas.
Segundo Moka, Eunício conseguiu levar Cássio Rodrigues da Cunha Lima (PSDB/Paraíba) para a composição como vice e até mesmo o cearense José Barroso Pimentel (PT), confirmado como 1º secretário.
Ainda nesta terça, os petistas Humberto Costa (PT-PE), Jorge Viana (PT-AC) e Paulo Rocha (PT-PA), além de Pimental, tentavam um acordo no partido para a composição de chapa com Eunício.
“Há 90% de chance que Eunício seja eleito, já que o candidato tucano (José Medeiros) nem tem chapa ainda”, afirmou Moka. O senador Pedro Chaves (PSC) não atendeu as ligações para comentar a votação no Senado.