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Polícia

Livre e de tornozeleira, PRF que matou Adriano já se apresentou ao trabalho

Crime aconteceu no dia 31 de dezembro de 2016
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Crime aconteceu no dia 31 de dezembro de 2016

O policial rodoviário federal Ricardo Moon, de 47 anos, já se apresentou ao trabalho na tarde desta quarta-feira (1º) e voltou ao serviço nesta quinta-feira (2), depois de colocar uma tornozeleira eletrônica determinada pelo juiz Carlos Alberto Garcete, na decisão que concedeu a Moon o direito de responder em liberdade pelo assassinato do empresário Adriano Correia, ocorrido no dia 31 de dezembro de 2016.

Segundo a assessoria de comunicação da PRF, Ricardo Moon irá trabalhar no prédio da superintendência da PRF, cumprindo horário de oito horas diárias. Ele está proibido de sair de casa das 22 horas até as 6 horas, todos os dias, e terá o direito de portar arma suspenso, sem também poder sair do país e, por isso, terá o passaporte recolhido.

Relembre o caso

O caso aconteceu na madrugada de 31 de dezembro de 2016, o policial abordou o empresário, que conduzia a camionete Hilux, ocupada também por dois passageiros, um amigo de Adriano e o enteado dele, de 17 anos.

A polícia descartou a suposta perseguição e a existência de buraco na avenida, que teria causado a discussão no trânsito, relatada por testemunhas no dia do crime. Assim como desconsiderou legítima defesa, como relatadas nas duas versões do policial sobre o crime, uma para a Polícia Militar e outra para a Polícia Civil. Em ambas, ele alegou que só disparou depois de quase ser atropelado pela vítima.

As investigações também recuperaram as ligações feitas pelo policial ao 190. O áudio revela que o policial não teria mostrado às vítimas a identificação, apenas apontado a arma. As investigações policiais ainda apontaram que ele não trajava a farda completa, impedindo que as vítimas o identificassem.

Ricardo foi denunciado por homicídio qualificado pelo MPE (Ministério Público Estadual). Além da ligação feita pelo próprio policial à Polícia Militar, ligações de testemunhas feitas à polícia e ao Corpo de Bombeiros também foram usadas nas investigações, analisadas e transcritas no inquérito.

 

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