Pular para o conteúdo
Polícia

Justiça registra 6 casos de assédio moral por dia em MS

Foram 2.248 mil processos em um ano
Arquivo -
Foram 2.248 mil processos em um ano

Foram 2.248 mil processos em um ano

O assédio moral na relação trabalhista está mais presente nas empresas do que parece. A Justiça do Trabalho de Mato Grosso do Sul recebeu 2.248 mil processos relacionados a assédio moral apenas em 2016. O número evidencia o violência na relação trabalhista, e levando em conta a estatística, são de seis denúncias por dia.

Para se ter ideia do cenário, 42% dos trabalhadores já sofreram algum tipo de assédio moral no emprego, de acordo com levantamento da Organização Internacional do Trabalho (OIT). O Ministério do Trabalho listou situações mais comuns de abuso das empresas brasileiras contra seus empregados.

O assédio moral e sexual no trabalho caracteriza-se pela exposição dos trabalhadores a situações humilhantes e constrangedoras, repetitivas e prolongadas durante a jornada de trabalho e relativas ao exercício de suas funções. Confira alguns exemplos listados pelo Ministério do Trabalho:
• Ameaçar constantemente, amedrontando quanto
à perda do emprego

• Subir na mesa e chamar a todos de incompetentes

• Repetir a mesma ordem para realizar tarefas
simples, centenas de vezes, até desestabilizar
emocionalmente o(a) subordinado(a)

• Sobrecarregar de tarefas ou impedir a
continuidade do trabalho, negando informações

• Desmoralizar publicamente

• Rir, a distância e em pequeno grupo, direcionando
os risos ao trabalhador

• Querer saber o que se está conversando

• Ignorar a presença do(a) trabalhador(a)

• Desviar da função ou retirar material necessário
à execução da tarefa, impedindo sua execução

• Troca de turno de trabalho sem prévio aviso

• Mandar executar tarefas acima ou abaixo do
conhecimento do trabalhador

• Dispensar o trabalhador por telefone, telegrama
ou correio eletrônico, estando ele em gozo de
férias

• Espalhar entre os(as) colegas que o(a)
trabalhador(a) está com problemas nervosos

• Sugerir que o trabalhador peça demissão devido
a problemas de saúde

• Divulgar boatos sobre a moral do trabalhador

O que fazer?

Uma vez que  o assédio moral é percedido pela vítima, o Ministério do Trabalho orienta ao trabalhador a anotar, com detalhes, todas as humilhações sofridas: dia, mês, ano, hora, local ou setor, nome do(a) agressor(a), colegas que testemunharam os fatos, conteúdo da conversa e o que mais achar necessário. O próximo passo é procurar pelo sindicato ou entidade que o represente para relatar o acontecido.

Compartilhe

Notícias mais buscadas agora

Saiba mais

Trump diz que tarifas fortalecem economia dos EUA e prevê arrecadação de US$ 200 bi em agosto

Defesa de Moraes será feita pelo STF

Real cai, mas tem melhor performance entre as principais divisas globais

Faca usada por ‘coach’ para matar o pai idoso em Campo Grande entortou após golpes

Notícias mais lidas agora

Dois dos três produtos mais exportados por MS aos EUA escapam do tarifaço de Trump

flexpark ação

Campo Grande contesta perícia de indenização ao Flexpark e alega que valor é R$ 1,8 milhão menor

Câmeras mostram Raquel no banco da frente antes de ser jogada na vala pelo amante

SC: Prefeito se disfarça de morador em situação de rua por quase 24 horas

Últimas Notícias

Cotidiano

Fumaça de incêndio no Noroeste chama a atenção e é vista a 18 km de distância

Fumaça foi vista na Avenida Duque de Caxias

Cotidiano

Fagulhas de fogo se espalham e incêndio chega em área que pertence ao Parque dos Poderes

Devido ao vento, as fagulhas do fogo se espalharam e atravessaram a rodovia

Cotidiano

Projeto ‘Nossa Energia’ leva serviços e entretenimento durante festival de cinema em Bonito

O projeto itinerante é uma parceria entre a concessionária e as prefeituras municipais

Política

‘Brasil não tem que abaixar as calças’: deputado de MS defende aproximação com Europa e Ásia após tarifaço de Trump

Deputado federal Dagoberto Nogueira (PSDB) diz que "brasileiro não admite ser mandado por alguém de fora"