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Polícia

Justiça determina que presos sejam transferidos para desafogar delegacias

Última rebelião ocorreu em Água Clara
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Última rebelião ocorreu em

Com as últimas rebeliões em delegacias do Estado, por causa da superlotação, a Justiça determinou que os presos que estiverem encarcerados em delegacias de cidades, que não sejam de sua origem devem ser transferidos.

Em , dois presos que ocupam uma das celas da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento) do Centro foram transferidos para o presídio, nesta sexta-feira (12), e de lá serão levados para sua cidade de origem, Corumbá. Eles estão na cela há mais de 20 dias.

A situação caótica da superlotação está espalhada por todo o Estado. De acordo com o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul), Giancarlo Miranda, as delegacias não são para brigar presos, mas é o que mais acontece. Em Miranda, a delegacia que está interditada depois de uma rebelião e a depredação do local, está com 20 presos encarcerados, sendo duas bolivianas detidas há mais de seis meses.

“Não deveria ter ninguém nesta delegacia. Ontem (quinta) por causa da superlotação, em Água Clara, tivemos uma rebelião”, fala. As transferências de detentos para suas cidades de origem estão ocorrendo em todo o Estado.

A rebelião na delegacia de Miranda ocorreu em agosto de 2016. Depois de uma presa ser levada para o hospital por passar mal, detentos aproveitaram para fazer uma rebelião arrombando as celas, quebrando armários do local.

O serviço de custódia de presos não é uma aptidão do policial civil, que não passa por treinamento para isso, mas que comumente se vê obrigado a fazer tal trabalho, principalmente em delegacias do interior.

Última rebelião

Presos que estavam encarcerados nas celas da Delegacia de Polícia Civil de Água Clara, cidade distante 193 quilômetros da Capital, fizeram uma rebelião. Eles queimaram colchões e exigiram a transferência para presídios, já que estão em celas superlotadas.

 A delegacia, que foi transformada em cadeia pública, possui apenas duas celas com medidas de 2m x 3m. A capacidade é para dois presos em cada cela, mas ao todo havia 11 detentos em cada cárcere. Nesta manhã, os presos jogaram os colchões para fora das celas e atearam fogo. Eles exigem a transferência, que também é uma exigência dos policiais civis, já que eles acabam fazendo o trabalho de custódia dos detentos.

 

 

 

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