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Polícia

Justiça apreende Pajero de PRF que matou empresário no trânsito

Carro foi dado em fiança pela liberdade de Moon
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Carro foi dado em fiança pela liberdade de Moon

Réu pelo assassinato do empresário Adriano Correa, de 33 anos, ocorrido no último dia de 2016, o policial rodoviário federal Ricardo Sun Moon, 47 anos, entregou nesta quarta-feira (1) à Polícia Civil o veículo em que estava no dia do crime, um Mitsubishi Pajero TR4, ano e modelo 2009. O carro, com avaliação em torno de R$ 30 mil, vai ficar apreendido como fiança, como definiu o juiz Carlos Alberto Garcete, ao conceder a liberdade a Moon, com restrições.

De acordo com informações que constam do processo, a Pajero e as chaves do veículo foram entregues pelo policial ao delegado Mario Donizete Ferraz de Queiroz, da Primeira Delegacia de Polícia Civil, no Centro de . Agora, ficará à disposição da Justiça, atendendo à decisão do magistrado. Segundo o despacho, se Moon for condenado, o valor equivalente ao veículo será usado para o pagamento de custas,da indenização do dano, da prestação pecuniária e da multa. O carro da vítima, uma Hilux 2015, também está em poder da Justiça.

No despacho que deu liberdade ao policial, depois de 25 dias preso, ficou estabelecido que ele não poderá sair do País, terá de ficar em casa no período entre 22h às 6h e não deverá, ainda, voltar a fazer policiamento nas ruas. Moon já voltou ao trabalho interno na Superintendência da Polícia Rodoviária Federal em Campo Grande. O policial também não poderá usar arma e vai usar tornozeleira eletrônica por seis meses.

Ele é ŕeu por homicídio doloso duplamente qualificiado e por duas tentativas de homícidio, contra Agnaldo Espinosa da Silva e o filho dele, de 17 anos, que também estavam no carro. A denúncia do MPE (Ministério Público Estadual) foi acatada no dia 31 de fevereiro pelo magistrado, que abriu prazo para que o promotor responsável pelo caso informe sobre peças que estão sendo requisitadas como parte do processo.

O crime

Ricardo Sun Moon passou de policial a réu na última madrugada de 2016, quando, a caminho do trabalho, envolveu-se em uma confusão no trânsito, em que Adriano morreu a tiros e as outras duas pessoas que estavam no carro ficaram feridos. Ele alegou legítima defesa, versão que não prosperou nem no inquérito da Polícia Civil nem na análise do Ministério Público Estadual.

Agora, com a denúncia aceita, o processo agora segue os tramites de ouvir a acusação, a defesa, apresentação e análise de provas, até que o juiz decida se o policial vai ou não a júri popular pelos crimes contra a vida dos quais é acusado.

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