​Jovem é preso por tirar roupa e perseguir mulheres no Taveirópolis

Correu atrás das mulheres e cercou uma no banheiro da praça

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Correu atrás das mulheres e cercou uma no banheiro da praça

Na noite desta segunda-feira (22) mulheres que estavam usando o banheiro da Praça Elias Gadia, Vila Taveirópolis, em Campo Grande foram surpreendidas por um jovem de 19 anos que invadiu o local e abaixou as calças.

A Guarda Municipal foi acionada por volta das 19 horas quando mulheres saíram correndo do banheiro e uma estava sendo perseguida pelo autor, que entrou no banheiro feminino e abaixou as calças e mostrou o órgão genital para as vítimas.

As mulheres saíram correndo e gritando e uma foi perseguida pelo autor que falava palavras desconexas. Ela disse ter ficado com medo do homem a atacar. Ele foi detido e levado para a delegacia de polícia e autuado por ato obsceno.​Jovem é preso por tirar roupa e perseguir mulheres no Taveirópolis

Crime

Qualquer tipo de abordagem considerada ofensiva por quem a recebe pode virar caso de polícia. Desde assovios, comentários de sentido sexual, olhares e até mesmo contato indesejado, são uma forma de assédio sexual praticada pelos homens contra mulheres em espaços públicos e podem ser punidos na justiça.

Mesmo assim, as situações são comuns para as mulheres, que viram alvo independente de idade, raça, religião, classe social e principalmente da forma como se vestem ou comportam. Ao caminhar na rua, andar no transporte público, ou mesmo em ambientes de trabalho, 99,6% das mulheres já foram assediadas, segundo estudo do projeto Think Olga com 7.762 brasileiras.

Cerca de 98% delas relatou que a cantada ocorreu na rua, e 64%, no transporte público. Para 83%, a situação é desagradável.

Caso de polícia, sempre

Essas investidas indesejadas são tipificadas como crime pela Constituição. Em geral, enquadram-se como importunação ofensiva ao pudor. Esses casos se referem ao assédio verbal, ou seja, cantadas e ameaças, e os autores são multados em casos de condenação.

As mulheres podem recorrer às delegacias para registrar o boletim de ocorrência contra os agressores. A Defensoria Pública orienta que as vítimas procurem os policiais militares imediatamente. Para que os agentes consigam identificar os autores do assédio, é importante descrever as características físicas e as roupas usadas por ele. O Disque 180 também recebe denúncias de assédio. (Com informações do Portal Brasil)

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