Grupo juntava dinheiro com roubo de camionetes para abrir oficina na Capital
Família teria participado de vários assaltos
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Família teria participado de vários assaltos
Pai, filhos e um amigo foram presos na segunda-feira (10) em Campo Grande, apontados como autores do roubo de ao menos dois veículos e suspeitos de participarem de vários outros assaltos na cidade. Eles confessaram os crimes e ainda disseram que usariam o dinheiro para abrirem um negócio próprio.
Foram presos Isaias Paulo de Oliveira, de 42 anos, os filhos Adriano Fernandes de Oliveira, de 20 anos e Wesley Fernandes de Oliveira, de 18 anos, e o amigo da família Welyson Marques Andreu, de 21 anos. Os crimes teriam começado no dia 5 de março, quando Welyson e Isaias roubaram um Gol preto, placas HSY-7358 no Jardim Colorado.
Com o carro, que roubaram de uma família, o grupo teria começado uma série de assaltos. No dia 3 de abril, Welyson, Adriano e Wesley foram até uma residência no Moreninha II, onde renderam mãe e filha e tentaram roubar a camionete das vítimas. Eles acabaram fugindo depois que vizinhos perceberam a movimentação estranha na residência e acionaram a polícia.
Com partes das placas dos carros anotadas pelas testemunhas, os investigadores da Derf (Delegacia Especializada de Roubos e Furtos) conseguiram identificar o veículo usado pelos bandidos. Segundo o delegado Carlos Delano, eles fugiram apenas com as chaves da camionete das vítimas, mas no dia seguinte praticaram outro roubo.
Na manhã do dia 4, um homem de 37 anos foi sequestrado com a filha de 7 anos. Ele foi mantido refém pelo grupo de assaltantes por aproximadamente 5 horas, até que um dos envolvidos conseguisse atravessar a fronteira com o Paraguai com a Hilux da vítima.
Com as investigações, os policiais chegaram até o grupo na manhã de segunda-feira, em uma residência na Vila Progresso. Isaias e Welyson ainda tentaram fugir pulando o muro, mas acabaram detidos. Na casa, localizada na Rua Dona Glorinha, foram apreendidos um revólver calibre 38, uma pistola 765, 40 munições, duas máscaras, vários celulares e o Gol roubado.
O grupo chegou a dizer para a polícia que usaria o dinheiro da venda das camionetes roubadas para abrir um negócio próprio, uma oficina com lava jato e funilaria. Eles responderão por vários crimes como roubo majorado pela restrição de liberdade da vítima, roubo majorado pelo emprego de arma, porte ilegal de arma de fogo, associação criminosa, receptação.
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