Ex que matou mulher no Caiobá revistava a bolsa da vítima todo dia

Mulher relatava medo e crises de ciúme do suspeito

Ouvir Notícia Pausar Notícia
Compartilhar

Mulher relatava medo e crises de ciúme do suspeito

O suspeito de matar a facadas Ramona Regilene Silva de Jesus, de 44 anos, no último domingo (4), no Portal Caiobá, tinha crises de ciúme e revistava a bolsa da vítima todos os dias. As afirmações são de vizinhos e membro de um terreiro de candomblé da região, que era frequentado pela vítima.

O segurança Genivaldo Araújo, de 42 anos, conheceu Ramona há cerca de um mês, no terreiro. Segundo ele, a vítima sempre reclamou de medo do suspeito. “Ela falava do ciúme e que ele sempre revistava a bolsa dela, na tentativa de achar algo suspeito envolvendo traição. Apesar disso ela não falou de agressões”, disse.

Um amigo de um dos filhos da vítima, que preferiu não se identificar, disse à reportagem, que tentou seguiu o autor após o crime. “Ela era tranquila e não tinha problemas com ninguém. Fiquei sabendo do esfaqueamento por um primo e cheguei o ver fugindo por uma mata do bairro. Eu o segui com o ajuda do meu pitbull, mas ele foi entrando no matagal e tirando as roupas até eu perde-lo de vista”, relatou.

Outro morador, que também preferiu não se identificar, disse que Ramona estava com outra pessoa e tinha medo que o suspeito descobrisse.

Crime

Ex que matou mulher no Caiobá revistava a bolsa da vítima todo dia

Antes de ser morta, Ramona estava em um almoço na casa da irmã no Santa Emília, onde já teria discutido com o autor. Após chegar ao Residencial Celina Jallad as brigas se intensificaram e com uma faca o suspeito perseguiu Ramona pelos cômodos e a esfaqueou.

Marcas de sangue ficaram por toda a casa. Ferida, a vítima correu para pedir socorro, caiu no quintal do vizinho, mas foi alcançada e golpeada mais vezes. O esfaqueamento só parou após intervenção dos vizinhos.

O homem tentou fugir de carro, mas não conseguiu abrir o veículo e pulou o muro dos fundos para escapar. “Realmente estamos chocadas, nunca esperava acontecer isso com alguém tão bacana”, disse uma vizinha e amiga da vítima.

De acordo com a publicação do Jornal Comunitário, indignados, populares depredam o carro do suspeito. Ramona deixou um casal de filhos, que não são do suspeito.