Forças de segurança negam apreensão
Presos e agentes penitenciários relatam que é antiga a informação de que pelo menos três armas de fogo estariam ‘perdidas’ dentro do Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, o Presídio de Segurança Máxima. Nesta quarta-feira (15), durante a vistoria do Exército no local, uma nota oficial quase confirmou os rumores.
Inicialmente documento divulgado pelo Exército citada a apreensão de uma arma de fogo. Logo em seguida, no entanto, a informação foi retificada pela corporação, que afirmou ter ocorrido um erro durante a digitação do resultado da ação. Na Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) a apreensão de uma arma também foi informada como um ‘equívoco’.
Segundo o Exército, teria ocorrido uma falha no momento da elaboração do relatório. Confirmadas, apenas as apreensões de armas brancas, objetos cortantes como facas e tesouras.
Fontes ligadas ao cotidiano dentro do presídio informam que outras armas de fogo estariam escondidas, mas nunca chegaram a serem encontradas. Familiar de um preso também relatou que havia comentário sobre duas armas de fogo escondidas em ‘mocós’ dentro da Máxima.
Vistoria no presídio
Por volta das 8 horas, 500 militares do Exército e aproximadamente 150 do Batalhão de Choque, além de mais de 100 agentes da Polícia Militar e Polícia Civil, participaram da vistoria no presídio, que terminou às 16h30.
Na ação, mais de 380 armas brancas foram apreendidas, além de 58 celulares, 69 carregadores, 243 isqueiros e fios elétricos. Todo material recolhido foi encaminhado para a Polícia Civil.